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Lucro líquido da Ambev tem alta de 15,8% no 2º trimestre

Resultado é o atribuído a participação dos controladores, excluindo a participação dos minoritários da companhia


	Fábrica da Ambev: resultado é o atribuído a participação dos controladores
 (Marcello Bravo)

Fábrica da Ambev: resultado é o atribuído a participação dos controladores (Marcello Bravo)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 09h16.

São Paulo - A gigante de bebidas Ambev viu o lucro líquido no segundo trimestre crescer 27 por cento, com alta da receita apesar da queda nos volumes vendidos no Brasil devido ao cenário econômico difícil e a forte base de comparação liagada à Copa do Mundo do ano passado.

A empresa teve lucro líquido de 2,83 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 27,3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta quinta-feira.

O resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 23,9 por cento, a 4,12 bilhões de reais.

O resultado teve impacto de uma menor alíquota efetiva de impostos, parcialmente compensados por maiores despesas de juros.

No trimestre, a receita líquida teve aumento de 10,3 por cento, com avanço de 3,8 por cento no Brasil, de 14 por cento na América Central e Caribe, 45,7 por cento na América do Sul e de 3,5 por cento no Canadá.

Já os volumes consolidados caíram 3,4 por cento devido, principalmente, a uma base de comparação maior por conta da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. No país, os volumes de vendas tiveram neste trimestre queda de 7,9 por cento, parcialmente compensada por aumento nas demais regiões.

"Por outro lado, a receita líquida por hectolitro cresceu sólidos 14,2 por cento, impulsionada por nossas iniciativas de gestão da receita, um forte benefício de mix premium em todas as nossas operações e pelo maior peso da distribuição direta no Brasil", disse a empresa em seu relatório de resultados.

No Brasil, a receita líquida com cerveja subiu 5,2 por cento no trimestre, apesar da queda de 8,6 por cento do volume.

Segundo a empresa, isso ocorreu devido a iniciativas de focar em bebidas premium, mais rentáveis, e do impacto positivo do maior peso da distribuição direta no negócio da empresa. Já a receita com refrigerante caiu 3 por cento, com uma redução de 6 por cento dos volumes.

As despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram 5 por cento no trimestre, devido a pressões inflacionárias, principalmente na Argentina e no Brasil, disse a empresa.

"Para frente, a expectativa é que o cenário macroeconômico continue desafiador no Brasil", disse a Ambev no relatório.

Texto atualizado às 9h16

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