Negócios

Lucro do Santander Brasil cai 15% em IFRS

Resultado da companhia seguiu o padrão contábil internacional, o que representa uma queda ante o primeiro trimestre deste ano. Lucro foi de R$ 1,459 bilhão

Banco: os ativos totais somaram R$ 407,211 bilhões em junho (Antonio Milena/EXAME)

Banco: os ativos totais somaram R$ 407,211 bilhões em junho (Antonio Milena/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 08h41.

São Paulo - O Banco Santander Brasil registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,459 bilhão no segundo trimestre de 2012, seguindo o padrão contábil internacional, o IFRS, o que representa uma queda de 15,3% ante o primeiro trimestre deste ano, conforme relatório da administração, entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No primeiro semestre, o resultado atingiu R$ 3,2 bilhões, um recuo de 4,3% em relação ao mesmo período de 2011.

Os ativos totais somaram R$ 407,211 bilhões em junho, estável ante igual intervalo do ano passado e aumento de 2,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2012. O patrimônio líquido consolidado totalizou R$ 80,208 bilhões em 30 de junho de 2012, alta de 6,5% ante os R$ 75,280 bilhões de junho de 2011 e de 1% ante os R$ 79,453 bilhões do final de março deste ano.

O índice de inadimplência acima de 90 dias do Banco Santander, normalizado pela venda da carteira, ficou em 4,9%, aumento de 0,1 ponto porcentual no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior. Em pessoa física, o nível registrado foi de 7,3% e em pessoa jurídica, de 2,6%.

No critério de 60 dias, no entanto, o índice total de atrasos caiu 0,1 ponto porcentual, para 6%, o que aponta para uma melhoria no futuro. O índice de cobertura acima de 90 dias se manteve confortável e atingiu 137,7%, evolução de 3,2 pontos porcentuais.

Versão brasileira

Considerando o resultado no padrão contábil brasileiro (BR Gaap), o Santander anunciou lucro líquido de R$ 1,464 bilhão no segundo trimestre, queda de 17% ante o primeiro trimestre e de 5,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, . No semestre, o ganho foi de R$ 3,2 bilhões, recuo de 4%.

De janeiro a junho, a operação brasileira respondeu por 26% do resultado global do Grupo Santander. A rentabilidade sobre o patrimônio ficou em 11,5%, ante 13,6% no segundo trimestre do ano passado.

O banco espanhol terminou junho com carteira de crédito ampliada, que inclui avais e fianças, de R$ 217 bilhões, aumento de 2,8% sobre o primeiro trimestre deste ano e de 17% ante o mesmo intervalo do ano passado. A carteira de pequena e média empresa foi o destaque, com expansão de 23% em comparação ao segundo período do ano passado. O segmento de pessoa física teve avanço de 13,9% na comparação com o segundo trimestre de 2011.

O índice de Basileia do Santander terminou o segundo trimestre em 21,9%, abaixo dos 27% do mesmo período do ano passado.


Espanha

Na Espanha, o banco Santander informou hoje que teve um lucro líquido de 100 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, queda de quase 93% em comparação com o 1,39 bilhão de euros apurado no mesmo período do ano anterior. O resultado do maior banco da zona do euro em valor de mercado também veio bem abaixo das estimativas de oito analistas consultados pela Dow Jones, que previam um lucro líquido de 1,4 bilhão de euros.

O gigante bancário espanhol anulou quase todos os seus ganhos com provisões contra perdas imobiliárias em seu mercado doméstico determinadas pelo governo. O Santander reservou 1,304 bilhão de euros para cobrir perdas em sua exposição ao mercado imobiliário espanhol. O banco compensa a fraqueza na Espanha com um crescimento saudável no México e no Brasil. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BalançosBancosEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasFinançasLucroSantander

Mais de Negócios

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista