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Lucro do Itaú salta no 2º trimestre, apoiado na recuperação econômica

O banco também anunciou uma perspectiva mais otimista para empréstimos e provisões para perdas com empréstimos

O lucro líquido recorrente, que exclui itens pontuais, foi de 6,543 bilhões de reais, alta de 55,6% ano a ano (Pilar Olivares/Reuters)

O lucro líquido recorrente, que exclui itens pontuais, foi de 6,543 bilhões de reais, alta de 55,6% ano a ano (Pilar Olivares/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de agosto de 2021 às 19h36.

Última atualização em 2 de agosto de 2021 às 20h17.

O Itaú Unibanco teve um salto no lucro do segundo trimestre e definiu uma perspectiva mais otimista para o ano em meio à gradual recuperação econômica do país.

O maior banco do país anunciou nesta segunda-feira que seu lucro líquido recorrente, que exclui itens não recorrentes, foi de 6,543 bilhões de reais no período, quase em linha com uma estimativa de 6,424 bilhões de reais compilada pela Refinitiv e alta de 55,6% em relação ao ano anterior.

Como a economia se recuperando da pandemia mais rápido do que previsto antes, o banco elevou a estimativa de crescimento de sua carteira de crédito, de até 9,5% para até 11,5% em 2021.

O Itaú também indicou que as perdas com empréstimos inadimplentes não cresceram como o previsto e cortou sua previsão de provisões para perdas com empréstimos, do máximo de 24,3 bilhões de reais para o teto de 22 bilhões de reais.

O diretor financeiro do banco, Alexsandro Broedel, disse em comunicado que o desempenho do banco está em linha com a recuperação econômica do Brasil.

As provisões para perdas com empréstimos caíram 39,6% em relação ao ano anterior, para 4,7 bilhões de reais, à medida que clientes estão pagando dívidas com mais facilidade, estimulados pela recuperação econômica gradual. O avanço da vacinação contra Covid-19 permitiu que governos locais relaxassem os bloqueios.

A qualidade dos ativos do Itaú foi mantida, com o índice de inadimplência em 90 dias estável em relação ao trimestre anterior, em 2,3%.

Ainda assim, sua carteira de crédito ficou praticamente estável ante março, com a queda de suas carteiras de crédito e empréstimos corporativos fora do Brasil.

O lucro também foi apoiado pela receita de tarifas, que cresceu 14,4% ano a ano, com impulso de cartões de débito e crédito, gestão de ativos e boom do mercado de capitais.

O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 18,9%, 0,4 ponto percentual acima do trimestre anterior.

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