Negócios

Lucro do Banco do Brasil em IFRS subiu 12,3% em 2011

O lucro líquido do banco totalizou R$ 12,682 bilhões

No comunicado, o BB lista as principais diferenças dos resultados de 2011 nos dois padrões contábeis (Fernando Lemos/VEJA Rio)

No comunicado, o BB lista as principais diferenças dos resultados de 2011 nos dois padrões contábeis (Fernando Lemos/VEJA Rio)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 11h18.

São Paulo - O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira que o lucro líquido de 2011, no padrão IFRS, cresceu 12,3% ante 2010, para R$ R$ 12,682 bilhões. Em BR Gaap, o lucro líquido do ano passado foi de R$ 12,126 bilhões, aumento de 3,6% sobre o ano anterior. No comunicado, o BB lista as principais diferenças dos resultados de 2011 nos dois padrões contábeis.

A companhia explica que, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a parceria com a Mapfre foi registrada como uma troca de participações societárias considerando o valor contábil dos patrimônios líquidos contribuídos e recebidos. Para equalização dessa parceria, houve o aporte de recursos oriundos do BB.

"Segundo a SIC 13 (Interpretação da norma emitida pelo IFRS Interpretration Committee), as participações societárias recebidas na formação da parceria são registradas a valor justo. O valor contábil dos ativos contribuídos pelo BB, incluindo qualquer ágio, é baixado e o resultado da transação é reconhecido na proporção da participação societária da Mapfre nas novas sociedades constituídas. Com isso, a conciliação IFRS x BRGAAP gerou um ganho na formação da joint ventures em decorrência da contabilização de ativos e passivos a valor justo", diz o BB, em nota.

Quanto à provisão para perdas em empréstimos a clientes, nas normas estabelecidas pelo Banco Central, esta é calculada com base na classificação de risco de crédito (visão perda esperada). "De acordo com o padrão internacional, estabelecido pela International Accounting Standard - IAS 39 (Ativos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração), a instituição deve verificar, a cada data-base, se ocorreu evento de perda que reduza o valor recuperável de uma operação para constituir a provisão (visão perda incorrida)."

Na combinação de negócios, em BR Gaap, o montante do ágio ou deságio resultante da aquisição de controle de uma companhia é amortizado em até dez anos, caso ele seja baseado em expectativa de rentabilidade futura (goodwill). O ágio registrado está sujeito ao teste de recuperabilidade pelo menos uma vez por ano. "Em conformidade com a IFRS 3 (Combinação de Negócios), o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura não é amortizado, somente testado para fins de determinação de seu valor recuperável. Os ajustes classificados como 'Combinação de Negócios' referem-se à reversão da amortização de ágio, a amortização da parcela de valor justo dos ativos e passivos adquiridos/assumidos, a amortização dos ativos intangíveis de vida útil definida identificados na aquisição da participação societária e o deságio apurado na aquisição de participação societária", afirma o banco.

O quarto quesito mencionado pelo BB é sobre imposto de renda e contribuição social sobre ajustes IFRS. "Esse ajuste decorre da aplicação das alíquotas de imposto de renda e contribuição social sobre os ajustes de conversão das demonstrações contábeis consolidadas elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil para as demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com as IFRS", explica o banco.

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