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Lucro da TIM desaba no 2º tri e empresa reduz investimento

A companhia encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 74,4 milhões de reais ante resultado positivo um ano antes de 943,5 milhões de reais

TIM: o Rbitda teve redução de 44%, a 1,24 bilhão de reais (Divulgação/TIM)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 08h16.

São Paulo - A operadora de telefonia TIM teve forte queda no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado e anunciou uma redução de cerca de 11 por cento em seu plano de investimento entre este ano e 2018, que passou a cerca de 12,5 bilhões de reais.

A companhia encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 74,4 milhões de reais ante resultado positivo um ano antes de 943,5 milhões de reais.

No período a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve redução de 44 por cento, a 1,24 bilhão de reais.

A expectativa da TIM informada na atualização de seu plano de investimento é de que a margem Ebitda da empresa apresente crescimento a cada ano entre 2016 e 2018.

No início do ano, a Telecom Italia, controladora da TIM, havia anunciado que a empresa pretendia investir até 14 bilhões de reais no Brasil entre 2016 e 2018.

O resultado do segundo trimestre veio com queda de 18 por cento na base de clientes pré-pagos da empresa enquanto o número de pós-pagos teve elevação de 1,4 por cento. Com isso, a receita líquida da TIM recuou 12,4 por cento no período.

A operadora apurou um aumento de 16,2 por cento na provisão para inadimplência dos clientes, que subiu a 69 milhões de reais.

"Apesar do ambiente macro difícil e dos esforços crescentes para aquisição de clientes pós-pagos, a TIM tem conseguido manter uma percentagem de provisões sobre receita bruta em níveis muito saudáveis (1,2 por cento), repetindo a relação do primeiro trimestre", afirmou a operadora no balanço.

Os custos da operação avançaram 19,6 por cento, a 2,6 bilhões de reais, apesar da empresa ter obtido uma queda de 17 por cento nas despesas com pessoal no segundo trimestre, em meio a um programa de reestruturação iniciado no começo do ano e que incluiu demissões.

A dívida bruta subiu de 7,5 bilhões para 7,8 bilhões de reais, com 88 por cento do total sendo contratos de longo prazo e 22 por cento em moeda estrangeira, 100 por cento protegida por hedge, informou a TIM no balanço.

Enquanto isso, o caixa caiu de 4,8 bilhões para 3,8 bilhões de reais.

A relação dívida líquida sobre Ebitda subiu de 0,48 vez no segundo trimestre do ano passado para 0,77 vez ao final de junho.

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São Paulo - A operadora de telefonia TIM teve forte queda no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado e anunciou uma redução de cerca de 11 por cento em seu plano de investimento entre este ano e 2018, que passou a cerca de 12,5 bilhões de reais.

A companhia encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 74,4 milhões de reais ante resultado positivo um ano antes de 943,5 milhões de reais.

No período a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve redução de 44 por cento, a 1,24 bilhão de reais.

A expectativa da TIM informada na atualização de seu plano de investimento é de que a margem Ebitda da empresa apresente crescimento a cada ano entre 2016 e 2018.

No início do ano, a Telecom Italia, controladora da TIM, havia anunciado que a empresa pretendia investir até 14 bilhões de reais no Brasil entre 2016 e 2018.

O resultado do segundo trimestre veio com queda de 18 por cento na base de clientes pré-pagos da empresa enquanto o número de pós-pagos teve elevação de 1,4 por cento. Com isso, a receita líquida da TIM recuou 12,4 por cento no período.

A operadora apurou um aumento de 16,2 por cento na provisão para inadimplência dos clientes, que subiu a 69 milhões de reais.

"Apesar do ambiente macro difícil e dos esforços crescentes para aquisição de clientes pós-pagos, a TIM tem conseguido manter uma percentagem de provisões sobre receita bruta em níveis muito saudáveis (1,2 por cento), repetindo a relação do primeiro trimestre", afirmou a operadora no balanço.

Os custos da operação avançaram 19,6 por cento, a 2,6 bilhões de reais, apesar da empresa ter obtido uma queda de 17 por cento nas despesas com pessoal no segundo trimestre, em meio a um programa de reestruturação iniciado no começo do ano e que incluiu demissões.

A dívida bruta subiu de 7,5 bilhões para 7,8 bilhões de reais, com 88 por cento do total sendo contratos de longo prazo e 22 por cento em moeda estrangeira, 100 por cento protegida por hedge, informou a TIM no balanço.

Enquanto isso, o caixa caiu de 4,8 bilhões para 3,8 bilhões de reais.

A relação dívida líquida sobre Ebitda subiu de 0,48 vez no segundo trimestre do ano passado para 0,77 vez ao final de junho.

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