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Lucro da Telefônica cai 14% no 1o trimestre

Manutenção de rede de operações gerou prejuízo para a empresa

Resultado foi divulgado depois que a Vivo anunciou mais cedo que seu lucro líquido de primeiro trimestre disparou 270% (AFP/Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 09h43.

São Paulo - A Telefônica encerrou o primeiro trimestre com queda de 13,7 por cento no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano passado, pressionada por um forte período chuvoso que obrigou a empresa a se dedicar mais a manutenção de sua rede que a operações comerciais.

A companhia afirma em balanço que o foco na qualidade dos serviços prestados resultou em uma "redução de 1,1 por cento das linhas em serviço de telefonia fixa em relação ao quarto trimestre e uma desaceleração momentânea no crescimento do serviço de banda larga", em meio a fortes chuvas que atingiram o Estado de São Paulo no período.

O resultado foi divulgado depois que a Vivo anunciou mais cedo que seu lucro líquido de primeiro trimestre disparou 270 por cento sobre o resultado do mesmo período de 2010, para 710,2 milhões de reais .

A Telefônica, que vai incorporar a Vivo depois que sua controladora espanhola assumiu a participação da Portugal Telecom na maior operadora celular do país, teve lucro líquido de 418 milhões de reais nos três primeiros meses do ano após 622,7 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado e 485 milhões de reais positivos um ano antes.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 1,189 bilhão de reais no período, caindo 6,8 por cento sobre os três primeiros meses de 2010. A margem passou de 32,8 para 30 por cento.

A empresa terminou março com 11,18 milhões de linhas de telefonia em serviço após 11,3 milhões no final de dezembro. A queda foi puxada pelo segmento residencial, 1,8 por cento de recuo, em meio à tendência de substituição de linhas fixas por móveis, que ocorre também com outras empresas do setor.

Enquanto isso, a base de clientes de banda larga avançou 1,8 por cento contra o quarto trimestre e saltou 20,7 por cento no comparativo anual, para 3,38 milhões. No segmento de TV por assinatura, a empresa registrou 509 mil clientes, 4,6 por cento acima do verificado em dezembro e 8,4 por cento a mais que ao fim de março de 2010.

"Há uma clara mudança no mix dos serviços prestados no comparativo anual, com um significativo aumento na representatividade de acessos de banda larga sobre linhas em serviço, que passou de 25 para 30 por cento", afirma a Telefônica no balanço.

A empresa elevou despesas operacionais em 6,1 por cento sobre o primeiro trimestre de 2010, para 2,78 bilhões de reais, em meio a um aumento de 23,7 por cento com pessoal e de 15,4 por cento com serviços de terceiros.

Enquanto isso, a provisão para perdas com calotes de clientes caiu 26 por cento no período, para 85 milhões de reais.

A Telefônica encerrou o primeiro trimestre com uma dívida líquida de 174 milhões de reais após 811 milhões de reais em março do ano passado.

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São Paulo - A Telefônica encerrou o primeiro trimestre com queda de 13,7 por cento no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano passado, pressionada por um forte período chuvoso que obrigou a empresa a se dedicar mais a manutenção de sua rede que a operações comerciais.

A companhia afirma em balanço que o foco na qualidade dos serviços prestados resultou em uma "redução de 1,1 por cento das linhas em serviço de telefonia fixa em relação ao quarto trimestre e uma desaceleração momentânea no crescimento do serviço de banda larga", em meio a fortes chuvas que atingiram o Estado de São Paulo no período.

O resultado foi divulgado depois que a Vivo anunciou mais cedo que seu lucro líquido de primeiro trimestre disparou 270 por cento sobre o resultado do mesmo período de 2010, para 710,2 milhões de reais .

A Telefônica, que vai incorporar a Vivo depois que sua controladora espanhola assumiu a participação da Portugal Telecom na maior operadora celular do país, teve lucro líquido de 418 milhões de reais nos três primeiros meses do ano após 622,7 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado e 485 milhões de reais positivos um ano antes.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 1,189 bilhão de reais no período, caindo 6,8 por cento sobre os três primeiros meses de 2010. A margem passou de 32,8 para 30 por cento.

A empresa terminou março com 11,18 milhões de linhas de telefonia em serviço após 11,3 milhões no final de dezembro. A queda foi puxada pelo segmento residencial, 1,8 por cento de recuo, em meio à tendência de substituição de linhas fixas por móveis, que ocorre também com outras empresas do setor.

Enquanto isso, a base de clientes de banda larga avançou 1,8 por cento contra o quarto trimestre e saltou 20,7 por cento no comparativo anual, para 3,38 milhões. No segmento de TV por assinatura, a empresa registrou 509 mil clientes, 4,6 por cento acima do verificado em dezembro e 8,4 por cento a mais que ao fim de março de 2010.

"Há uma clara mudança no mix dos serviços prestados no comparativo anual, com um significativo aumento na representatividade de acessos de banda larga sobre linhas em serviço, que passou de 25 para 30 por cento", afirma a Telefônica no balanço.

A empresa elevou despesas operacionais em 6,1 por cento sobre o primeiro trimestre de 2010, para 2,78 bilhões de reais, em meio a um aumento de 23,7 por cento com pessoal e de 15,4 por cento com serviços de terceiros.

Enquanto isso, a provisão para perdas com calotes de clientes caiu 26 por cento no período, para 85 milhões de reais.

A Telefônica encerrou o primeiro trimestre com uma dívida líquida de 174 milhões de reais após 811 milhões de reais em março do ano passado.

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