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Lucro da BRF sobe com melhoria do desempenho operacional

Lucro da companhia avançou 28 por cento no segundo trimestre ante 2013, para 267 milhões de reais


	Linha de produção de salsichas Sadia em fábrica da Brasil Foods
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Linha de produção de salsichas Sadia em fábrica da Brasil Foods (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 20h45.

São Paulo - O lucro líquido da BRF, maior exportadora de carne de frango do mundo, avançou 28 por cento no segundo trimestre ante 2013, para 267 milhões de reais, com uma melhora no desempenho operacional, informou a empresa nesta quinta-feira.

O resultado, que ficou em linha com a estimativa do mercado, que apontava para lucro de 270,8 milhões de reais no período, refletiu a aposta da empresa em produtos de maior valor agregado e foco em mercados mais rentáveis.

O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), um importante indicador operacional, atingiu 1 bilhão de reais, com alta de 25 por cento ante igual período do ano passado e praticamente em linha com as estimativas do mercado.

A margem Ebitda subiu para 13 por cento, ante 10,6 por cento no mesmo trimestre do ano anterior.

"Esse resultado demonstra a melhoria no resultado operacional da BRF, a otimização dos seus investimentos, e o esforço para redução consistente e sustentável de suas necessidades de capital de giro", disse a BRF.

O volume total de vendas recuou 12 por cento, para 1,3 milhão de toneladas, puxado pela queda no volume vendido no exterior, enquanto a receita subiu 2 por cento, para 7,69 bilhões de reais.

A receita no mercado interno subiu 6 por cento, atingindo 4,34 bilhões de reais, enquanto o faturamento no exterior recuou 2 por cento, para 3,35 bilhões de reais.

O volume comercializado nos mercados externos recuou 18,4 por cento no segundo trimestre, mas o preço médio da tonelada embarcada em dólares subiu 11,2 por cento.

"Seguimos com nossa estratégia de retirada de volumes de regiões com margens mais baixas, a qual continua se provando efetiva", disse a companhia.

A geração de fluxo de caixa livre da companhia teve um salto de 161 por cento, atingindo 954 milhões de reais no segundo trimestre.

As despesas financeiras líquidas subiram 52 por cento, para 393 milhões de reais, principalmente por conta do prêmio pago na recompra de bônus no valor de face de 450 milhões de dólares em maio, disse a empresa.

A dívida líquida da companhia encerrou o trimestre em 5,1 bilhões de reais, ou 14,6 por cento menor ante 31 de março deste ano. A dívida líquida sobre Ebitda (últimos doze meses) recuou para 1,51 vez, em comparação a 1,88 vez do primeiro trimestre.

"A redução da alavancagem reflete a melhora no desempenho operacional, disciplina de Capex e de capital de giro, reforçando a solidez da companhia", disse a BRF em comunicado.

A empresa investiu 470,5 milhões de reais no trimestre --20,7 por cento a mais do que o investido no mesmo período do ano passado. No semestre, os investimentos somaram 806 milhões de reais, e a empresa estima investir no ano 1,5 bilhão de reais.

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