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Lucro da Ambev sobe 13,5%, a R$ 4,83 bilhões no 4º trimestre

Lucro líquido ajustado, no entanto, registrou queda de 15,9% na comparação anual, para R$ 3,656 bilhões

Ambev: receita líquida do grupo caiu 13,9% no trimestre (Mike Fuentes/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 2 de março de 2017 às 07h27.

Última atualização em 2 de março de 2017 às 08h37.

São Paulo - A companhia de bebidas Ambev teve lucro líquido de cerca de 4,834 bilhões de reais no quarto trimestre, uma alta de 13,5 por cento em relação ao mesmo período de 2015.

Em termos ajustados, no entanto, o resultado líquido da empresa encolheu 15,9 por cento na comparação anual, para 3,656 bilhões de reais.

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O grupo, que integra a maior cervejaria do mundo AB InBev, ainda apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 6,015 bilhões de reais de outubro a dezembro, uma queda de 25 por cento ante o último trimestre de 2015.

A receita líquida da Ambev recuou 13,9 por cento na mesma base, para 13,18 bilhões de reais. No acumulado de 2016, houve queda de 2,4 por cento, para 45,603 bilhões de reais.

"2016 provou ser um dos anos mais desafiadores de nossa história", informou a empresa no material de divulgação do balanço. De acordo com o documento, o sólido crescimento das operações internacionais foi compensado pelo desempenho fraco no Brasil e na Argentina, onde o "cenário macroeconômico desafiador continuou a pressionar os consumidores".

No Brasil, a receita líquida da Ambev cedeu 9,7 por cento no quarto trimestre, para 7,642 bilhões de reais, enquanto o Ebitda ajustado despencou 30,8 por cento, para 3,598 bilhões de reais. A margem Ebitda ajustada passou para 47,1 por cento, de 61,4 por cento no último trimestre de 2015.

Em 2016, as operações brasileiras geraram receita líquida de 24,955 bilhões de reais e Ebitda ajustado de 11,321 bilhões de reais, cifras 5,2 por cento e 19,7 por cento, respectivamente, menores ante 2015.

Para 2017, a Ambev se diz "cautelosamente otimista" com a indústria de cerveja brasileira, especialmente na segunda metade do ano. A empresa espera que o custo de produto vendido cresça dois dígitos no primeiro semestre e se estabilize no decorrer do segundo.

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