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Lucro do Carrefour desaba 70%, mas grupo prevê ganhos em 2010

PARIS, 19 de fevereiro (Reuters) - O Carrefour, segunda maior rede de varejo do mundo, divulgou nesta sexta-feira queda de 70 por cento no lucro de 2009 por causa de baixas contábeis e cortes de preços decididos para atrair consumidores mais atentos a custos. A empresa anunciou ainda que está revendo suas operações na Bélgica […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

PARIS, 19 de fevereiro (Reuters) - O Carrefour, segunda maior rede de varejo do mundo, divulgou nesta sexta-feira queda de 70 por cento no lucro de 2009 por causa de baixas contábeis e cortes de preços decididos para atrair consumidores mais atentos a custos.

O Carrefour, segunda maior rede depois do Wal-Mart, afirmou que ganhará participação de mercado e perseguirá metas de seu plano de recuperação em 2010. A companhia também divulgou que vai iniciar uma operação de "atacarejo" na Índia este ano.

Segundo balanço do grupo, o foco em 2010 será geração de caixa e redução nos estoques.

O lucro divulgado veio bem abaixo do esperado por analistas enquanto o grupo enfrentou ferrenha competição de preços em economias mais afetadas pela crise financeira.

O Carrefour passou a maior parte do ano passado cortando preços para atrair consumidores para seus principais mercados na França e no oeste da Europa. O novo presidente-executivo, Lars Olofsson, também iniciou um programa para gerar 4,5 bilhões de euros em economias até 2012.

A rede informou que vai se reunir com representantes sindicais na Bélgica, na próxima semana, para discutir o futuro das operações da empresa no país. A companhia também informou que pretende se manter na Bélgica, mas sob uma "presença redefinida". Há cinco anos a empresa tenta fazer os negócios no país serem lucraitvos.

O mercado esperava que o Carrefour apresentasse uma queda de 27 por cento no lucro de operações contínuas, para 917 milhões de euros, segundo pesquisa da Reuters com 10 analistas.

Mas a empresa divulgou um lucro líquido de 2009 de 385 milhões de euros, queda de 70 por cento, pressionado por baixas contábeis na Itália e reduções de preços.

Na América Latina a companhia registrou crescimento forte de vendas, de 17,1 por cento a taxa de câmbio constante, impulsionada por sólidas expansões na Argentina e Brasil.

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