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L'Oréal relança a NYX no Brasil com abertura de lojas-conceito

Após recolher produtos e fechar os quiosques da marca de maquiagem, a L'Oréal retomará a distribuição com uma estratégia mais ambiciosa

NYX: o investimento no segmento tem razão de ser: o Brasil é hoje o quarto maior mercado global de maquiagem (foto/Divulgação)

NYX: o investimento no segmento tem razão de ser: o Brasil é hoje o quarto maior mercado global de maquiagem (foto/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de julho de 2017 às 10h58.

Rio de Janeiro - Três anos após ter sido comprada pelo Grupo L'Oréal, a NYX Professional Make-up será relançada no Brasil de cara nova.

No primeiro semestre, a francesa assumiu a distribuição da marca de maquiagem no País, recolheu produtos e fechou quiosques.

A nova estratégia, mais ambiciosa, prevê a abertura de lojas próprias. A estreia será amanhã, no Barra Shopping, no Rio. Até dezembro, serão mais três lojas-conceito: duas em São Paulo e uma no Rio.

O investimento no segmento tem razão de ser: o Brasil é hoje o quarto maior mercado global de maquiagem, movimentando R$ 7 bilhões ao ano, segundo a H&B Make-Up.

Ao lado de L'Oréal Paris e Maybelline, a NYX forma a divisão da companhia voltada ao varejo. Em 2016, ela respondeu por 48% do negócio do grupo francês, que faturou 25,8 bilhões de euros.

Proposta

Mesmo sob gestão da L'Oréal, a marca segue fiel à proposta da criadora, a sul-coreana Toni Ko, que abriu a NYX em 1999, quando tinha 25 anos: ser um "meio termo" entre as marcas premium e as de menor qualidade, vendidas em farmácias. Hoje, a NYX está presente em mais de 70 países.

Segundo a diretora da NYX no Brasil, Bianca Pi, a marca vai realizar diferentes ações para atrair público, entre elas aulas de maquiagem. Na inauguração, os clientes a chance de conhecer nomes famosos quando o assunto é maquiagem na internet: os cem primeiros na fila da inauguração poderão conhecer de perto nomes como Bianca Andrade (a "Boca Rosa"), Camila Nunes e Leticia de Paula.

A experiência com as lojas próprias vai guiar os próximos passos da marca no País, incluindo o desenvolvimento de um canal de vendas digital no futuro.

"O maior desafio é a cadeia de suprimentos. Queremos identificar os itens mais vendidos da marca antes de abrir o e-commerce", explica a executiva da marca. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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