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Lojas Americanas tem lucro de R$ 50 mi no 3º trimestre, alta de 3,5%

Em 9 meses, a rede de varejo acumula prejuízo de R$ 6,4 milhões, ante lucro de R$ 107,4 milhões no ano passado

Lojas Americanas: rede registrou lucro líquido consolidado de R$ 49,9 milhões no terceiro trimestre (Alexandre Battibugli/Exame)

Lojas Americanas: rede registrou lucro líquido consolidado de R$ 49,9 milhões no terceiro trimestre (Alexandre Battibugli/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de outubro de 2020 às 21h37.

Última atualização em 29 de outubro de 2020 às 21h43.

A Lojas Americanas registrou lucro líquido consolidado de 49,9 milhões de reais no terceiro trimestre de 2020, um avanço de 3,5% em relação ao mesmo período de 2019. Em nove meses, a rede de varejo acumula prejuízo de 6,4 milhões, ante lucro de 107,4 milhões de reais no ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da controladora entre julho e setembro ficou em 504 milhões de reais, queda de 5,3% na comparação anual. Levando-se em conta o resultado consolidado, o indicador somou 714,9 milhões de reais, recuo de 7,1%.

    No critério ajustado, o Ebitda da controladora foi de 597,2 milhões de reais no trimestre, queda de 1,3%. No resultado consolidado, o valor foi de 754,8 milhões, praticamente estável em relação ao mesmo período de 2019 (757 milhões de reais).

    Segundo explica a Lojas Americanas, houve um aumento na linha "Outras despesas operacionais" principalmente por causa de doações relacionadas à covid-19 e aumento dos custos para preservação da saúde de clientes e funcionários. Essa linha teve um impacto negativo de 30,9 milhões de reais no trimestre.

    A receita líquida da Lojas Americanas no terceiro trimestre foi de 2,565 bilhões de reais, queda anual de 1,3%, quando se mede o desempenho da controladora. No balanço consolidados, as receitas somaram 5,128 bilhões, aumento de 21%. A venda bruta de mercadorias (GMV) ficou em 9,895 bilhões de reais no período, aumento de 31,1%.

    A Lojas Americanas fechou setembro com um caixa líquido de 28,5 milhões de reais, com dívida bruta de 8,208 bilhões e disponibilidades de 8,236 bilhões de reais. No balanço consolidado, o caixa líquido estava em 4,930 bilhões. Isso por causa da oferta subsequente de ações (follow on) da Americanas e aumento de capital da B2W.

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