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Lojas Americanas deve abrir cerca de 150 lojas em 2021

"A abertura de lojas faz parte da nossa estratégia", disse o diretor-presidente da Lojas Americanas, Miguel Gutierrez

Lojas Americanas: a Americanas e as rivais Via Varejo e Magazine Luiza têm crescentemente usado suas lojas para que os clientes retirem produtos comprados pela internet (Alexandre Battibugli/Exame)

Lojas Americanas: a Americanas e as rivais Via Varejo e Magazine Luiza têm crescentemente usado suas lojas para que os clientes retirem produtos comprados pela internet (Alexandre Battibugli/Exame)

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Reuters

Publicado em 5 de março de 2021 às 16h40.

A Lojas Americanas vai manter sua estratégia de abertura de lojas físicas, mesmo com a forte migração de compras para o comércio eletrônico, disseram executivos da companhia nesta sexta-feira.

"A abertura de lojas faz parte da nossa estratégia", disse o diretor-presidente da Lojas Americanas, Miguel Gutierrez, durante teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre, frisando que, dentro do plano de longo prazo, a expectativa é de abrir cerca de 150 novas unidades em 2021.

A declaração veio em resposta a uma pergunta sobre se a estratégia de abertura de lojas ainda faz sentido diante das medidas de isolamento social tomadas para conter a pandemia da covid-19, que levaram consumidores a buscar o e-commerce.

A companhia é dona da B2W, com a qual está avaliando uma fusão. No quarto trimestre, o faturamento da Americanas subiu 15%, movimento liderado pela B2W, que mostrou crescimento de 38,2% no faturamento (GMV) sobre um ano antes.

Empresas com operações físicas e de comércio eletrônico, como a Americanas e as rivais Via Varejo e Magazine Luiza têm crescentemente usado suas lojas para que os clientes retirem produtos comprados pela internet.

Gutierrez disse ainda que a companhia seguirá com dinâmica de aquisições, em paralelo com possível unificação dos negócios com a B2W.

"Nosso plano de aquisições é para o longo prazo", disse.

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