Logística será 50% da receita da Ecorodovias em 5 anos
A Ecorodovias participou, em fevereiro, do leilão do concessão de aeroportos em parceira com a alemã Fraport
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2012 às 15h15.
São Paulo - O segmento de logística deve responder por 50 % da receita do grupo Ecorodovias em um prazo de quatro a cinco anos, e a controlada Elog deve ter papel fundamental nesta busca.
Atualmente, a Elog, que controla as três plataformas logísticas do grupo, chamadas de Elog Ecopátio Cubatão, Ecopátio Imigrantes e Ecopátio Viracopos, além dos portos secos e centros de distribuição, responde por 20 % do faturamento do grupo, que também atua na concessão de rodovias.
O diretor de negócios da Elog, Omar Passos, explica, entretanto, que esse salto na participação da receita incluiria também uma eventual concessão de aeroportos, que entraria na receita de logística, mas não da própria Elog.
A Ecorodovias participou, em fevereiro, do leilão do concessão de aeroportos em parceira com a alemã Fraport, mas não fez a melhor proposta por nenhuma das três concessões disponíveis -Guarulhos, Campinas e Brasília.
O crescimento da controlada, contudo, já está encaminhado. Isso porque a companhia inicia em maio as operações do terceiro módulo do Ecopátio Imigrantes, em São Bernardo do Campo (SP), com 11 mil metros quadrados. Os dois outros módulos, que somam 65 mil metros quadrados, funcionam como um centro de distribuição exclusivo da Colgate-Palmolive.
"(O terceiro módulo) será destinado a empresas que importam produtos para revender... ainda não temos contratos assinados, mas algumas prospecções", disse Passos a jornalistas.
Além disso, a Elog concluiu a construção de um armazém de 8 mil metros quadrados dentro do Ecopátio Cubatão, na Baixada Santista. O novo empreendimento se somará a um armazém de 3 mil metros quadrados já existente e será destinado à movimentação de cargas secas e produtos diversos.
O Ecopátio Viracopos, próximo ao aeroporto de Campinas, ainda está na fase de obtenção de licenças, e a estimativa é que as autorizações sejam concedidas até o final deste ano. "Das licenças até o início das operações prevemos um espaço de um ano", afirmou o diretor.
A área de Campinas possui 1,8 milhão de metros quadrados, mas 300 mil metros quadrados correspondem a Áreas de Proteção Ambiental (APP).
"Cubatão tem um vocação de contêineres, e Viracopos tem uma vocação de operar em escala em função da sua própria região", diz Passos, referindo-se ao fato de que o aeroporto de Campinas é o principal aeroporto de cargas do Brasil.
No futuro local, explica o executivo, será possível abrir contêineres e realizar uma distribuição fracionada.
Os ecopátios da E-log deverão se conectar por meio de linhas férreas, tanto da ALL quanto a MRS Logística.
Passos admite a possibilidade de novos espaços, mas afirma: "A nossa prioridade é investir no que já temos." Para incentivar o crescimento da Elog na receita da Ecorodovias, a empresa aposta em cinco segmentos estratégicos: automotivo, químico, farmacêutico, eletroeletrônico e têxtil-calçadista.
"Definimos esses segmentos no começo do ano passado... a ideia é que essas áreas respondam por 60 % da carga total", explica Passos.
São Paulo - O segmento de logística deve responder por 50 % da receita do grupo Ecorodovias em um prazo de quatro a cinco anos, e a controlada Elog deve ter papel fundamental nesta busca.
Atualmente, a Elog, que controla as três plataformas logísticas do grupo, chamadas de Elog Ecopátio Cubatão, Ecopátio Imigrantes e Ecopátio Viracopos, além dos portos secos e centros de distribuição, responde por 20 % do faturamento do grupo, que também atua na concessão de rodovias.
O diretor de negócios da Elog, Omar Passos, explica, entretanto, que esse salto na participação da receita incluiria também uma eventual concessão de aeroportos, que entraria na receita de logística, mas não da própria Elog.
A Ecorodovias participou, em fevereiro, do leilão do concessão de aeroportos em parceira com a alemã Fraport, mas não fez a melhor proposta por nenhuma das três concessões disponíveis -Guarulhos, Campinas e Brasília.
O crescimento da controlada, contudo, já está encaminhado. Isso porque a companhia inicia em maio as operações do terceiro módulo do Ecopátio Imigrantes, em São Bernardo do Campo (SP), com 11 mil metros quadrados. Os dois outros módulos, que somam 65 mil metros quadrados, funcionam como um centro de distribuição exclusivo da Colgate-Palmolive.
"(O terceiro módulo) será destinado a empresas que importam produtos para revender... ainda não temos contratos assinados, mas algumas prospecções", disse Passos a jornalistas.
Além disso, a Elog concluiu a construção de um armazém de 8 mil metros quadrados dentro do Ecopátio Cubatão, na Baixada Santista. O novo empreendimento se somará a um armazém de 3 mil metros quadrados já existente e será destinado à movimentação de cargas secas e produtos diversos.
O Ecopátio Viracopos, próximo ao aeroporto de Campinas, ainda está na fase de obtenção de licenças, e a estimativa é que as autorizações sejam concedidas até o final deste ano. "Das licenças até o início das operações prevemos um espaço de um ano", afirmou o diretor.
A área de Campinas possui 1,8 milhão de metros quadrados, mas 300 mil metros quadrados correspondem a Áreas de Proteção Ambiental (APP).
"Cubatão tem um vocação de contêineres, e Viracopos tem uma vocação de operar em escala em função da sua própria região", diz Passos, referindo-se ao fato de que o aeroporto de Campinas é o principal aeroporto de cargas do Brasil.
No futuro local, explica o executivo, será possível abrir contêineres e realizar uma distribuição fracionada.
Os ecopátios da E-log deverão se conectar por meio de linhas férreas, tanto da ALL quanto a MRS Logística.
Passos admite a possibilidade de novos espaços, mas afirma: "A nossa prioridade é investir no que já temos." Para incentivar o crescimento da Elog na receita da Ecorodovias, a empresa aposta em cinco segmentos estratégicos: automotivo, químico, farmacêutico, eletroeletrônico e têxtil-calçadista.
"Definimos esses segmentos no começo do ano passado... a ideia é que essas áreas respondam por 60 % da carga total", explica Passos.