Light seguirá analisando oportunidades em futuros leilões
De acordo com o diretor de Energia, Luis Fernando de Almeida Guimarães, a companhia continua mapeando "boas oportunidades"
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2015 às 16h29.
São Paulo - O elevado nível de alavancagem não deve afastar a Light de futuros leilões na área de geração de elétrica.
De acordo com o diretor de Energia , Luis Fernando de Almeida Guimarães, a companhia continua mapeando "boas oportunidades" e, caso elas existam, a Light poderia participar de licitações a partir de sociedades de propósito específico (SPEs).
A criação de uma SPE é uma alternativa para não provocar pressão adicional à alavancagem da companhia.
A relação entre dívida líquida e Ebitda da Light ultrapassou o limite negociado com credores ao final do segundo trimestre, e por isso a diretoria da companhia iniciou negociações com instituições financeiras para evitar uma solicitação de antecipação de pagamento.
Essa possibilidade existirá caso os limites estabelecidos em contrato sejam superados novamente no terceiro trimestre.
Sem comentar questões relacionadas à saúde financeira da Light, o diretor de Energia destacou que a prioridade da companhia neste momento é a construção da usina de Itaocara, uma hidrelétrica leiloada em abril passado.
O projeto, avaliado em R$ 1 bilhão, deverá entrar em operação no segundo trimestre de 2018. A empresa e a Cemig, uma das controladoras da Light, compõem o consórcio vencedor.
O foco no projeto, contudo, não impedirá a companhia de analisar, por exemplo, o leilão de usinas cujas concessões venceram nos últimos meses. O certame foi agendado para o dia 30 de outubro.
Distribuição
Além das obras de Itaocara, outra frente de trabalho que tem merecido atenção especial por parte da Light é o combate à inadimplência, uma ameaça que se torna mais evidente em períodos de maior consumo elétrico, ou seja, durante o verão.
Para combater a inadimplência em tempos de crise, a Light tem apostado em iniciativas de conscientização e negociação com consumidores cujas contas estão atrasadas.
De acordo com o executivo, o objetivo da Light é garantir que as taxas de inadimplência registradas nos últimos meses não sofram mudanças durante o verão.
O risco, pontua Guimarães, é a atual situação econômica brasileira. "Nossa grande dúvida é como irá se desenrolar a crise econômica", afirma o executivo, que participou nesta quarta-feira, 16, do Energy Summit 2015, em São Paulo.
São Paulo - O elevado nível de alavancagem não deve afastar a Light de futuros leilões na área de geração de elétrica.
De acordo com o diretor de Energia , Luis Fernando de Almeida Guimarães, a companhia continua mapeando "boas oportunidades" e, caso elas existam, a Light poderia participar de licitações a partir de sociedades de propósito específico (SPEs).
A criação de uma SPE é uma alternativa para não provocar pressão adicional à alavancagem da companhia.
A relação entre dívida líquida e Ebitda da Light ultrapassou o limite negociado com credores ao final do segundo trimestre, e por isso a diretoria da companhia iniciou negociações com instituições financeiras para evitar uma solicitação de antecipação de pagamento.
Essa possibilidade existirá caso os limites estabelecidos em contrato sejam superados novamente no terceiro trimestre.
Sem comentar questões relacionadas à saúde financeira da Light, o diretor de Energia destacou que a prioridade da companhia neste momento é a construção da usina de Itaocara, uma hidrelétrica leiloada em abril passado.
O projeto, avaliado em R$ 1 bilhão, deverá entrar em operação no segundo trimestre de 2018. A empresa e a Cemig, uma das controladoras da Light, compõem o consórcio vencedor.
O foco no projeto, contudo, não impedirá a companhia de analisar, por exemplo, o leilão de usinas cujas concessões venceram nos últimos meses. O certame foi agendado para o dia 30 de outubro.
Distribuição
Além das obras de Itaocara, outra frente de trabalho que tem merecido atenção especial por parte da Light é o combate à inadimplência, uma ameaça que se torna mais evidente em períodos de maior consumo elétrico, ou seja, durante o verão.
Para combater a inadimplência em tempos de crise, a Light tem apostado em iniciativas de conscientização e negociação com consumidores cujas contas estão atrasadas.
De acordo com o executivo, o objetivo da Light é garantir que as taxas de inadimplência registradas nos últimos meses não sofram mudanças durante o verão.
O risco, pontua Guimarães, é a atual situação econômica brasileira. "Nossa grande dúvida é como irá se desenrolar a crise econômica", afirma o executivo, que participou nesta quarta-feira, 16, do Energy Summit 2015, em São Paulo.