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Light prevê investir R$4,5 bi entre 2014 e 2017

Desse total, 1,05 bilhão de reais serão investidos em 2014, aumento de 24,8 por cento sobre 2013

Operários trabalham na construção de uma subestação da Light no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

Operários trabalham na construção de uma subestação da Light no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 20h50.

Rio de Janeiro - A Light prevê investir 4,5 bilhões de reais entre 2014 e 2017, informou a empresa de energia em fato relevante nesta segunda-feira.

Desse total, 1,05 bilhão de reais serão investidos em 2014, aumento de 24,8 por cento sobre 2013, quando foram de 845 milhões de reais.

Já a média anual entre 2015 e 2017 será de 1,07 bilhão de reais, disse a Light. Estão incluídos nesse montante investimento no combate às perdas, incluindo obrigações especiais e investimentos para a Copa e as Olimpíadas.

Além disso, serão investidos 25 milhões de reais na usina de Belo Monte entre 2014 e 2017 e 42 milhões de reais no leilão da usina de Itaocara, acrescentou a companhia.

Para a Light, o mercado cativo de energia vai crescer 2,4 por cento ao ano e alcançar 22.446 GWh em 2017, baseado na continuidade do crescimento econômico em sua área de concessão.

A empresa estima Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2,3 bilhões de reais em 2017, comparado ao indicador de 1,73 bilhão de reais em 2013.

Essa projeção é baseada em premissas de crescimento de mercado, redução das perdas comerciais, ganho de eficiência operacional, entre outros pontos.

A previsão é que a dívida líquida da companhia atinja 6,29 bilhões de reais em 2017, enquanto fechou 2013 em 5,25 bilhões de reais.

O aumento se dará devido ao alto volume de investimentos em modernização da rede e no combate às perdas, segundo a companhia.

Já os custos e despesas gerenciáveis devem subir 3,7 por cento ao ano, chegando a 985 milhões de reais em 2017, baseada numa expectativa de inflação para o período de 5,53 por cento ao ano entre 2014 e 2017.

Por outro lado, a relação entre provisão para devedores duvidosos (PDD) e fornecimento faturado deve cair 0,7 ponto percentual e atingir 1,2 por cento.

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