Negócios

Light decide sobre devolução de Itaocara na quinta

Diretor-presidente da companhia disse que pretende devolver ao governo a concessão para a construção da hidrelétrica na divisa entre Rio e Minas


	Linhas de transmissão: concessão da hidrelétrica de Itaocara, de 145 megawatts, foi obtida pela Light no começo da década passada
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Linhas de transmissão: concessão da hidrelétrica de Itaocara, de 145 megawatts, foi obtida pela Light no começo da década passada (Adriano Machado/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 18h45.

São Paulo - A Light decidirá sobre a devolução da concessão da hidrelétrica Itaocara em reunião do conselho de administração a ser realizada na quinta-feira, informaram a empresa e a Cemig, companhias que detêm a autorização para explorar a usina.

O diretor-presidente da Light, Paulo Roberto Pinto, disse na segunda-feira que a empresa pretende devolver ao governo a concessão para a construção da hidrelétrica na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, caso o prazo para a exploração do empreendimento não seja estendido.

A concessão da hidrelétrica de Itaocara, de 145 megawatts, foi obtida pela Light no começo da década passada, mas a licença de instalação só foi concedida no mês passado. A empresa pede a readequação do prazo de concessão, já que perdeu cerca de um terço do período de concessão de 30 anos para obter o licenciamento ambiental.

O detentor da concessão da usina hidrelétrica de Itaocara é o Consórcio UHE Itaocara, no qual a Light participa, através de sua subsidiária integral Itaocara Energia Ltda, com 51 por cento. A Cemig, através de sua subsidiária integral Cemig Geração e Transmissão, detém outros 49 por cento.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasEnergia elétricaServiçosEnergiaLightConcessionárias

Mais de Negócios

'Algumas situações podem ser potencializadas com IA, mas com limites', diz diretora do Dante

Construtora de residencial mais alto de BC projeta dobrar vendas em 2026

Banco da Amazônia anuncia nova unidade em São Paulo

De trailer usado a negócio de US$ 500 mil: a cafeteria móvel que virou caso de gestão lucrativa