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Levy diz que Caixa e BB foram saneados de ativos poluídos

O ministro da Fazenda disse que, em "épocas anteriores", a Caixa Econômica e o Banco do Brasil tiveram uma série de "ativos poluídos", o que mudou

Joaquim Levy: "todos nós temos de cuidar muito bem (da Caixa), assim como do Banco do Brasil, que foram recuperados e saneados" (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 20h24.

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta segunda-feira, 23, que, em "épocas anteriores", a Caixa Econômica e o Banco do Brasil tiveram uma série de "ativos poluídos".

Sem precisar em qual período, ele destacou que o perfil do banco foi mudando na gestão petista. "Acho que todos nós temos de cuidar muito bem (da Caixa), assim como do Banco do Brasil, que foram recuperados e saneados. No caso da Caixa, (ela) foi limpa de ativos poluídos de épocas anteriores", afirmou.

Segundo Levy, "houve um tempo em que a Caixa esteve em risco". "A Caixa saiu (do risco) porque é muito preciosa e as ações certas foram tomadas", disse.

Apesar de destacar a instituição financeira controlada integralmente pelo governo federal como "um instrumento de política pública", o ministro ressaltou que a Caixa é um banco e que o "banco tem um caminho muito certo para operar e, mantidos esse caminho, a Caixa vai continuar uma empresa que cresce e que tem valor agregado".

As afirmações fizeram parte do discurso de 11 minutos proferido pelo ministro na posse da nova presidente da Caixa, a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, a quem destacou como executiva com potencial para continuar os "critérios de eficiência e performance" adotados na fase de saneamento.

Abertura de capital

Nova presidente da Caixa Econômica, Miriam Belchior disse que a abertura de capital da instituição exige uma avaliação mais detalhada. Segundo ela, a instituição tem especificidades "muitos grandes" que precisam ser consideradas para tomar uma medida desse tipo. "Nenhuma medida será tomada nessa direção sem um estudo de viabilidade, algo que não existe até hoje", afirmou após a cerimônia de posse no cargo.

Miriam disse ainda que sua missão é ter uma agenda de sustentação do patamar que a Caixa chegou na gestão de Jorge Hereda, seu antecessor. "A minha agenda é melhorar ainda mais o desempenho da Caixa, em especial os serviços prestados aos milhões de correntistas, e garantir que a Caixa seja uma instituição que garanta direitos", afirmou. Questionada sobre mudanças na diretoria da instituição, afirmou que os nomes ainda estão em discussão.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta segunda-feira, 23, que, em "épocas anteriores", a Caixa Econômica e o Banco do Brasil tiveram uma série de "ativos poluídos".

Sem precisar em qual período, ele destacou que o perfil do banco foi mudando na gestão petista. "Acho que todos nós temos de cuidar muito bem (da Caixa), assim como do Banco do Brasil, que foram recuperados e saneados. No caso da Caixa, (ela) foi limpa de ativos poluídos de épocas anteriores", afirmou.

Segundo Levy, "houve um tempo em que a Caixa esteve em risco". "A Caixa saiu (do risco) porque é muito preciosa e as ações certas foram tomadas", disse.

Apesar de destacar a instituição financeira controlada integralmente pelo governo federal como "um instrumento de política pública", o ministro ressaltou que a Caixa é um banco e que o "banco tem um caminho muito certo para operar e, mantidos esse caminho, a Caixa vai continuar uma empresa que cresce e que tem valor agregado".

As afirmações fizeram parte do discurso de 11 minutos proferido pelo ministro na posse da nova presidente da Caixa, a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, a quem destacou como executiva com potencial para continuar os "critérios de eficiência e performance" adotados na fase de saneamento.

Abertura de capital

Nova presidente da Caixa Econômica, Miriam Belchior disse que a abertura de capital da instituição exige uma avaliação mais detalhada. Segundo ela, a instituição tem especificidades "muitos grandes" que precisam ser consideradas para tomar uma medida desse tipo. "Nenhuma medida será tomada nessa direção sem um estudo de viabilidade, algo que não existe até hoje", afirmou após a cerimônia de posse no cargo.

Miriam disse ainda que sua missão é ter uma agenda de sustentação do patamar que a Caixa chegou na gestão de Jorge Hereda, seu antecessor. "A minha agenda é melhorar ainda mais o desempenho da Caixa, em especial os serviços prestados aos milhões de correntistas, e garantir que a Caixa seja uma instituição que garanta direitos", afirmou. Questionada sobre mudanças na diretoria da instituição, afirmou que os nomes ainda estão em discussão.

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