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Visando o público 45+, a Leve Saúde aposta em plano de saúde a preços mais acessíveis

Com opções para pessoas físicas e jurídicas, healthtech pretende chegar a 100 mil beneficiários até o final do ano

Ulisses Silva e Claudio Borges, da Leve Saúde: 65% dos beneficiários da heathtech estavam sem convênio médico há pelo menos seis meses ou nunca tiveram um (Leve Saúde/Divulgação)
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Publicado em 5 de agosto de 2024 às 10h00.

A Leve Saúde, healthtech com sede no Rio de Janeiro, focou o atendimento no público com mais de 45 anos e vem ampliando rapidamente a carteira de clientes desde setembro de 2020, quando abriu as portas.
Hoje com 63 mil vidas cobertas, o público contratante dobrou a cada ano e a projeção é chegar a 100 mil até dezembro de 2024. Com apenas quatro anos de vida, a projeção de receita recorrente da companhia em dezembro de 2024 será de R$ 600 milhões.

Está em curso ainda a expansão para desembarcar em pelo menos duas cidades fora do Rio já no início de 2025. Dez cidades do Sul e Sudeste do país estão no topo do ranking do mapeamento realizado.

Com trajetória realizadora em planos de saúde, Ulisses Silva, fundador e CEO da Leve Saúde, e Claudio Borges, CSMO da companhia, conhecem bem as demandas reprimidas desse universo. É fator que explica o bom desempenho do negócio diante de desafios enfrentados por empresários no cenário econômico.

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Leve Saúde de Duque de Caxias, no RJ: empresa conta com 63 mil beneficiários (Leve Saúde/Divulgação)

Clientes 45+

A Leve Saúde escolheu com precisão cirúrgica o público com mais de 45 anos porque é uma fase da vida em que muitas pessoas deixam o mundo corporativo para dar uma virada na carreira (e na vida). Muitos abrem a própria empresa e não querem deixar de ter a segurança de um plano de saúde, produto que costuma ficar mais caro a partir dessa faixa etária.

A companhia atua no segmento de pessoas físicas e jurídicas. “O modelo de negócio foi muito bem fundamentado. Estudamos profundamente cases de melhor performance operacional, entre elas, a americana Kaiser Permanente”, diz Silva.

A base de clientes cresceu rápido, dizem os executivos, mesmo com a decisão de caminhar paulatinamente com o investimento inicial em mãos. A ideia sempre foi primeiro fundamentar a operação, para posteriormente captar mais recursos junto a fundos de investimento – a fase atual.

“Entregamos mais do que o esperado nesses quatro anos e estamos crescendo de forma consistente. Desse modo, conseguimos bom desempenho operacional e financeiro para acelerar mais ainda a partir de agora”, continua Borges. A empresa tem um indicador de sinistralidade (de eficiência operacional) que se destaca, bem como a rápida ascensão da rede verticalizada.

O Rio de Janeiro foi escolhido para o início da operação porque a capital do estado e sua região metropolitana concentram 6,3 milhões de pessoas com a faixa etária alvo – uma das maiores populações com o perfil no país. Entre eles, 4,3 milhões estão sem convênio médico devido aos preços praticados pelas operadoras tradicionais. Silva conta que cerca de 65% dos beneficiários da Leve Saúde estavam sem convênio médico há pelo menos seis meses ou nunca tiveram um.

Plano de saúde mais em conta

A estratégia para conseguir vender planos com valor 20% inferior ao praticado nas regiões Sul e Sudeste é o controle da gestão. A companhia investiu em ciência de dados desde o início, lembra Borges. Tecnologia permeia toda a organização.

O uso de inteligência artificial (IA) ajuda a atuar mais assertivamente na prevenção de fraudes. É possível também monitorar os beneficiários e saber a possibilidade de uma pessoa desenvolver uma doença crônica, por exemplo, atuando preventivamente.

“O nosso modelo de gestão nos permite saber o que se gasta no detalhe e evita-se muito desperdício”, diz Borges.

Silva acrescenta ainda a verticalização como um fator fundamental para o desempenho visto até hoje. Ao todo, a companhia detém nove clínicas próprias na Barra da Tijuca, Botafogo (cuidado oncológico), Campo Grande, centro da capital, Duque de Caxias, Madureira, Niterói, Nova Iguaçu, Tijuca e, em agosto, serão inauguradas duas unidades clínicas, na Penha e em Botafogo.

Na aba de produtos e especialidades atendidas, as novidades mais recentes são o plano ambulatorial lançado em junho, o qual trouxe a opção para beneficiários que buscam contratar cobertura apenas para exames e consultas, a inauguração do Espaço de Cuidados Oncológicos, na zona sul do Rio, e o Leve Dental – plano odontológico da Leve Saúde, lançado em julho.

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