Lenovo se expandirá na África com lançamento na Nigéria
Companhia planeja expandir seu negócio de smartphones para três países da África Ocidental após um aumento da demanda na Nigéria
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 22h47.
Lagos - A Lenovo Group , maior fabricante de computadores pessoais do mundo, planeja expandir seu negócio de smartphones para três países da África Ocidental após um aumento da demanda na Nigéria.
A empresa começará a vender modelos habilitados para dados na Nigéria, incluindo o Vibe X e o S930, na primeira semana de março, disse Graham Braum, gerente-geral da Lenovo para a África, que trabalha em Pequim, no dia 4 de fevereiro, em entrevista em Lagos, capital comercial da Nigéria. A empresa pode iniciar as vendas em Gana e na Costa do Marfim ainda neste ano, disse ele.
“Os smartphones estão se tornando rapidamente uma plataforma primária de trabalho, entretenimento e interação social” na Nigéria, disse Braum. O país mais populoso da África, com 170 milhões de habitantes, é o próximo grande mercado da Lenovo após uma “bem-sucedida” entrada nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita, disse ele.
A Lenovo fechou um acordo para comprar a unidade de telefonia celular Motorola, da Google Inc., no mês passado, por US$ 2,91 bilhões, enquanto levanta seu negócio de smartphones para compensar a queda nas vendas de PCs. O fechamento do negócio cria a terceira maior fornecedora de smartphones do mundo, atrás da Apple Inc. e da Samsung Electronics Co., empresas que já comercializam telefones na Nigéria.
A Lenovo está ingressando em Gana e na Costa do Marfim, mas não estabeleceu uma data para iniciar a venda de telefones nesses países, disse Braum. “Nós temos metas em 2014 de entrar em países como Gana e Costa do Marfim e, para isso, estamos fazendo muita investigação de antecedentes”, disse ele. A empresa quer somar mais países na região em 2015, acrescentou.
Entrada tardia
A Nigéria tinha 156 milhões de clientes de telefonia celular em outubro de 2013, segundo a Comissão Nigeriana de Comunicações. Como muitos assinantes possuem mais de um telefone, o número de usuários provavelmente crescerá para mais de 200 milhões em 2017, estima a empresa de pesquisa Informa Telecoms Media, com sede em Londres.
Embora a Lenovo esteja entrando no mercado nigeriano de smartphones depois de seus concorrentes, a empresa acredita que os clientes aceitarão suas marcas de telefone da mesma forma que fizeram com seus PCs, que têm 14 por cento de participação de mercado, segundo Braum. “Nós queremos ser um dos cinco principais players dentro dos próximos 12 meses”, disse ele.
Entre os concorrentes da Lenovo estão BlackBerry Ltd., Nokia Oyj e Tecno Telecom, enquanto a Huawei Technologies Co., da China, lançou seu smartphone Ascend P6 na Nigéria em setembro em um esforço para dobrar suas vendas anuais no país para 200.000 unidades.
A Lenovo está oferecendo sete modelos de telefones para atrair uma faixa mais ampla de clientes nigerianos com recursos como câmera dianteira e traseira, disse Braum.
“Embora o mercado de PCs ainda represente um negócio de US$ 200 bilhões e ofereça uma oportunidade substancial de crescimento lucrativo, a maior parte do novo crescimento se dará no mercado PC Plus, que inclui tablets e smartphones”, disse ele, referindo-se ao mercado global.
Lagos - A Lenovo Group , maior fabricante de computadores pessoais do mundo, planeja expandir seu negócio de smartphones para três países da África Ocidental após um aumento da demanda na Nigéria.
A empresa começará a vender modelos habilitados para dados na Nigéria, incluindo o Vibe X e o S930, na primeira semana de março, disse Graham Braum, gerente-geral da Lenovo para a África, que trabalha em Pequim, no dia 4 de fevereiro, em entrevista em Lagos, capital comercial da Nigéria. A empresa pode iniciar as vendas em Gana e na Costa do Marfim ainda neste ano, disse ele.
“Os smartphones estão se tornando rapidamente uma plataforma primária de trabalho, entretenimento e interação social” na Nigéria, disse Braum. O país mais populoso da África, com 170 milhões de habitantes, é o próximo grande mercado da Lenovo após uma “bem-sucedida” entrada nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita, disse ele.
A Lenovo fechou um acordo para comprar a unidade de telefonia celular Motorola, da Google Inc., no mês passado, por US$ 2,91 bilhões, enquanto levanta seu negócio de smartphones para compensar a queda nas vendas de PCs. O fechamento do negócio cria a terceira maior fornecedora de smartphones do mundo, atrás da Apple Inc. e da Samsung Electronics Co., empresas que já comercializam telefones na Nigéria.
A Lenovo está ingressando em Gana e na Costa do Marfim, mas não estabeleceu uma data para iniciar a venda de telefones nesses países, disse Braum. “Nós temos metas em 2014 de entrar em países como Gana e Costa do Marfim e, para isso, estamos fazendo muita investigação de antecedentes”, disse ele. A empresa quer somar mais países na região em 2015, acrescentou.
Entrada tardia
A Nigéria tinha 156 milhões de clientes de telefonia celular em outubro de 2013, segundo a Comissão Nigeriana de Comunicações. Como muitos assinantes possuem mais de um telefone, o número de usuários provavelmente crescerá para mais de 200 milhões em 2017, estima a empresa de pesquisa Informa Telecoms Media, com sede em Londres.
Embora a Lenovo esteja entrando no mercado nigeriano de smartphones depois de seus concorrentes, a empresa acredita que os clientes aceitarão suas marcas de telefone da mesma forma que fizeram com seus PCs, que têm 14 por cento de participação de mercado, segundo Braum. “Nós queremos ser um dos cinco principais players dentro dos próximos 12 meses”, disse ele.
Entre os concorrentes da Lenovo estão BlackBerry Ltd., Nokia Oyj e Tecno Telecom, enquanto a Huawei Technologies Co., da China, lançou seu smartphone Ascend P6 na Nigéria em setembro em um esforço para dobrar suas vendas anuais no país para 200.000 unidades.
A Lenovo está oferecendo sete modelos de telefones para atrair uma faixa mais ampla de clientes nigerianos com recursos como câmera dianteira e traseira, disse Braum.
“Embora o mercado de PCs ainda represente um negócio de US$ 200 bilhões e ofereça uma oportunidade substancial de crescimento lucrativo, a maior parte do novo crescimento se dará no mercado PC Plus, que inclui tablets e smartphones”, disse ele, referindo-se ao mercado global.