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Lenovo diz que greve na China é questão da IBM

O acordo de compra do negócio de servidores da companhia norte-americana na China ainda precisa ser fechado


	Microchip da IBM: mais de 1 mil trabalhadores entraram em greve na semana passada para protestar contra termos da potencial transferência para a Lenovo
 (Gleb Garanich/Reuters)

Microchip da IBM: mais de 1 mil trabalhadores entraram em greve na semana passada para protestar contra termos da potencial transferência para a Lenovo (Gleb Garanich/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 15h48.

Xangai - A fabricante chinesa de PCs Lenovo disse que cabe à IBM resolver uma greve em uma fábrica chinesa, já que o acordo de compra do negócio de servidores da companhia norte-americana no país ainda precisa ser fechado.

Mais de 1 mil trabalhadores entraram em greve na semana passada para protestar contra os termos de sua potencial transferência para a Lenovo, que disse em janeiro que compraria um dos negócios de servidores da International Business Machine (IBM) por 2,3 bilhões de dólares.

Em um comunicado publicado em seu site na segunda-feira, a Lenovo disse que a greve era uma questão interna da IBM, mas também disse que pretende manter os salários e benefícios de todos os trabalhadores que escolherem ficar na companhia após o acordo ser concluído.

"A Lenovo e a IBM são duas companhias independentes. Qualquer integração entre Lenovo e o departamento de servidores x86 da IBM não será conduzida até que o acordo seja fechado", disse a empresa chinesa em comunicado.

"Para garantir uma transição suave, a Lenovo está comprometida a fornecer oportunidade para todos os funcionários do departamento x86 da IBM que se transferirem para a Lenovo, sem qualquer redução de seus salários e benefícios", acrescentou.

Mais de 7,5 mil funcionários da IBM em mais de 60 países devem ser transferidos para a Lenovo uma vez que o acordo for concluído, disse a Lenovo.

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