Lego Worlds (Lego Worlds/Divulgação)
Tatiana Vaz
Publicado em 13 de março de 2017 às 17h06.
Última atualização em 13 de março de 2017 às 17h14.
São Paulo – Ainda que o mundo esteja cada vez mais tecnológico para adultos e crianças, as peças de brinquedos da dinamarquesa Lego seguem fazendo sucesso. Tanto que em 2016, quando a companhia completou 85 anos de existência, o resultado da operação foi recorde: 37,9 bilhões de coroas dinamarquesas, cerca de 5,4 bilhões de dólares.
O valor foi 6% maior em relação ao ano anterior e 5,5% maior, se excluído o impacto da moeda estrangeira no negócio. O lucro operacional cresceu 1,6% para 12,4 bilhões de DDK e o lucro líquido saltou 2,2% e chegou a 9,4 milhões de coroas dinamarquesas.
Segundo Bali Padda, presidente da Lego, as vendas no segundo semestre de 2016 foram maiores que as registradas nos anos anteriores.
“Estamos motivados com o crescimento de mercados maduros na Europa. Além disso, o forte potencial da China se manteve, representando uma oportunidade de crescimento atraente”, comentou ele por meio de comunicado.
Nos Estados Unidos, as receitas da empresa ficaram estáveis, afirmou o executivo, fato que levará a Lego a “identificar novas oportunidades de inovação, impulsionar o crescimento e envolver as crianças nesse importante mercado”.
Mais da metade do que é lançado pela empresa hoje é formada de lançamentos, o que exige uma constante inovação tanto em material quanto em cenários de novos brinquedos. Em 2016, entre os 335 novos itens, estiveram o Lego City, Friends e Creator.
Para este ano, a companhia quer mesclar o mundo real e físicos das suas peças, com o lançamento de uma plataforma digital para que as crianças compartilhem suas experiências de construção, o Lego Life.
Outra novidade prevista, o Lego Boost, combina codificação e construção tradicional e deve começar a ser vendido no segundo semestre.
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