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Larry Page faz balanço de gestão à frente da Google

Page justificou a necessidade de fazer ''uma grande limpa'' logo após chegar ao posto, fechando ou unificando mais de 30 produtos

''Sempre tratamos de nos concentrar no longo prazo'', comentou Page (Carlos Alvarez/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 21h31.

Los Angeles - O co-fundador da Google e executivo-chefe da empresa, Larry Page, fez nesta quinta-feira um balanço de seu ano de gestão à frente da empresa de tecnologia, que passa por reestruturação interna.

Em carta dirigida aos investidores e publicada no portal da Google, Page justificou a necessidade de fazer ''uma grande limpa'' logo após chegar ao posto, fechando ou unificando mais de 30 produtos (como Knol ou Sidewiki). O objetivo era impedir que a empresa oferecesse soluções superficiais aos usuários.

Desde que assumiu o controle da empresa, no dia 4 de abril de 2011, em substituição a Eric Schmidt (Page já havia sido executivo-chefe do Google desde sua fundação em 1998 até 2001), a companhia lançou no mercado a rede social ''Google +'' e adquiriu a empresa de telefonia Motorola Mobility, assim como o software de gestão de vôos ITA.

As operações de compra tiveram um custo total superior a US$ 13 milhões (avaliados hoje em mais de R$ 23,8 milhões). ''Sempre tratamos de nos concentrar no longo prazo'', comentou Page.

Ele garantiu que apesar de todos as programas e serviços oferecidos pela empresa, a ferramenta de busca continua sendo o principal trunfo comercial da Google. ''Com o tempo, nossos produtos emergentes de alto uso provavelmente gerarão novas receitas significativas para a Google e para nossos parceiros, como acontece hoje com as ferramentas de buscas'', explicou.

Page indicou a Google, como empresa potencial para investimentos em publicidade através dos dispositivos móveis. O executivo revelou que mais de um milhão de empresas utilizam suas ferramentas desse tipo.


Atualmente, a Google domina o mercado de buscadores, 65% a frente de concorrentes como Yahoo ou Bing, segundo Page, que destacou o bom momento que atravessa a tecnologia para sistemas Android.

O Android é o sistema operacional dominante no setor dos ''smartphones'' e está instalado em mais de 50% dos telefones desse tipo que são vendidos nos Estados Unidos, segundo dados de fevereiro. O executivo negou que a compra da Motorola pudesse mudar a disponibilidade do sistema no futuro.

''Android foi construído como um sistema aberto e não temos plano de mudar isso'', afirmou.

Page explicou a situação do Google +, que foi lançado em junho de 2011, e chegou a ultrapassar a marca de 100 milhões de usuários ativos, número que bem distante dos 850 milhões de usuários do principal concorrente, o Facebook.

''Estamos começando ainda e temos muito a percorrer, mas com a integração até o momento de mais de 120 serviços (incluído Google Search, YouTube e Android), estamos no caminho adequado'', comentou.

O executivo afirmou que o navegador Chrome já tem mais de 200 milhões de usuários, que o Gmail tem mais de 350 milhões de contas e 800 milhões de pessoas utilizam o Youtube, onde se sobe aproximadamente uma hora de vídeo por segundo.

Outros produtos recentes da empresa foram Google Wallet, um porta-moedas eletrônico para pagar através do Android e o Google Play, uma reformulação da plataforma de aplicativos e jogos que terminaram com o Android Market.

''Reconhecemos que não fazemos tudo bem e que as mudanças, como nossa recente alteração visual, podem inicialmente incomodar alguns usuários (embora mais tarde vários deles terminem por amá-los). Mas não operamos em um setor estático e a tecnologia muda tão rápido que precisamos inovar e repetir'', admitiu.

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Los Angeles - O co-fundador da Google e executivo-chefe da empresa, Larry Page, fez nesta quinta-feira um balanço de seu ano de gestão à frente da empresa de tecnologia, que passa por reestruturação interna.

Em carta dirigida aos investidores e publicada no portal da Google, Page justificou a necessidade de fazer ''uma grande limpa'' logo após chegar ao posto, fechando ou unificando mais de 30 produtos (como Knol ou Sidewiki). O objetivo era impedir que a empresa oferecesse soluções superficiais aos usuários.

Desde que assumiu o controle da empresa, no dia 4 de abril de 2011, em substituição a Eric Schmidt (Page já havia sido executivo-chefe do Google desde sua fundação em 1998 até 2001), a companhia lançou no mercado a rede social ''Google +'' e adquiriu a empresa de telefonia Motorola Mobility, assim como o software de gestão de vôos ITA.

As operações de compra tiveram um custo total superior a US$ 13 milhões (avaliados hoje em mais de R$ 23,8 milhões). ''Sempre tratamos de nos concentrar no longo prazo'', comentou Page.

Ele garantiu que apesar de todos as programas e serviços oferecidos pela empresa, a ferramenta de busca continua sendo o principal trunfo comercial da Google. ''Com o tempo, nossos produtos emergentes de alto uso provavelmente gerarão novas receitas significativas para a Google e para nossos parceiros, como acontece hoje com as ferramentas de buscas'', explicou.

Page indicou a Google, como empresa potencial para investimentos em publicidade através dos dispositivos móveis. O executivo revelou que mais de um milhão de empresas utilizam suas ferramentas desse tipo.


Atualmente, a Google domina o mercado de buscadores, 65% a frente de concorrentes como Yahoo ou Bing, segundo Page, que destacou o bom momento que atravessa a tecnologia para sistemas Android.

O Android é o sistema operacional dominante no setor dos ''smartphones'' e está instalado em mais de 50% dos telefones desse tipo que são vendidos nos Estados Unidos, segundo dados de fevereiro. O executivo negou que a compra da Motorola pudesse mudar a disponibilidade do sistema no futuro.

''Android foi construído como um sistema aberto e não temos plano de mudar isso'', afirmou.

Page explicou a situação do Google +, que foi lançado em junho de 2011, e chegou a ultrapassar a marca de 100 milhões de usuários ativos, número que bem distante dos 850 milhões de usuários do principal concorrente, o Facebook.

''Estamos começando ainda e temos muito a percorrer, mas com a integração até o momento de mais de 120 serviços (incluído Google Search, YouTube e Android), estamos no caminho adequado'', comentou.

O executivo afirmou que o navegador Chrome já tem mais de 200 milhões de usuários, que o Gmail tem mais de 350 milhões de contas e 800 milhões de pessoas utilizam o Youtube, onde se sobe aproximadamente uma hora de vídeo por segundo.

Outros produtos recentes da empresa foram Google Wallet, um porta-moedas eletrônico para pagar através do Android e o Google Play, uma reformulação da plataforma de aplicativos e jogos que terminaram com o Android Market.

''Reconhecemos que não fazemos tudo bem e que as mudanças, como nossa recente alteração visual, podem inicialmente incomodar alguns usuários (embora mais tarde vários deles terminem por amá-los). Mas não operamos em um setor estático e a tecnologia muda tão rápido que precisamos inovar e repetir'', admitiu.

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