Negócios

Lafarge recebe ativos de cimento da Votorantim no Brasil

SÃO PAULO, 24 de fevereiro (Reuters) - A maior produtora de cimento do mundo, a francesa Lafarge, divulgou nesta quarta-feira que reforçou sua presença no Brasil após a troca de sua participação na cimenteira portuguesa Cimpor por alguns ativos da Votorantim. "Com esses ativos, a Lafarge torna-se uma das três maiores operadoras de cimento do […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

SÃO PAULO, 24 de fevereiro (Reuters) - A maior produtora de cimento do mundo, a francesa Lafarge, divulgou nesta quarta-feira que reforçou sua presença no Brasil após a troca de sua participação na cimenteira portuguesa Cimpor por alguns ativos da Votorantim.

A companhia já tinha quatro fábricas no Brasil e com os ativos da Votorantim poderá estabelecer novas posições nos mercados regionais do Nordeste e Centro-Oeste, reforçando presença no Rio de Janeiro, cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

A empresa francesa não divulgou quais ativos recebeu da Votorantim no comunicado.

A expectativa da Lafarge é que a operação terá um impacto positivo no lucro líquido por ação em 2010 e deverá aumentar o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) no Brasil em 85 milhões euros em 2011 e em mais de 100 milhões de euros em 2012.

A participação trocada pela Lafarge na Cimpor por parte dos ativos de cimento da Votorantim, maior empresa do setor do Brasil, foi de 17,28 por cento. A troca se deu após a Companhia Siderúrgica Nacional ter anunciado uma oferta de compra da Cimpor em dezembro, operação que fracassou na véspera após o acerto da Votorantim e de compras de participações na cimenteira portuguesa pela Camargo Corrêa.

"As autoridades regulatórias brasileiras foram notificadas sobre a última fase da transação entre Lafarge e Votorantim", afirma a cimenteira francesa.

Após o acerto de Votorantim com Lafarge envolvendo a participação na Cimpor, terceira maior produtora de cimento do Brasil, a CSN entrou com recurso no Conselho Administrativo de Defesa Econômica, alegando que a operação "gera impactos significativos em diversos mercados relevantes para a economia nacional".

Acompanhe tudo sobre:Indústrias em geralPaíses ricosEuropaFrançaAçõesIndústriaConstrução civil

Mais de Negócios

'Algumas situações podem ser potencializadas com IA, mas com limites', diz diretora do Dante

Construtora de residencial mais alto de BC projeta dobrar vendas em 2026

Banco da Amazônia anuncia nova unidade em São Paulo

De trailer usado a negócio de US$ 500 mil: a cafeteria móvel que virou caso de gestão lucrativa