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Klabin prevê alta de 5% no mercado de papelão em 2010

Por André Magnabosco São Paulo - O mercado brasileiro de papelão ondulado deve crescer aproximadamente 5% em 2010, de acordo com as projeções da Klabin. Líder do mercado nacional, com cerca de 20% de participação, a companhia aposta na recuperação das vendas ao setor de alimentos e bebidas, com destaque para a área de frigoríficos, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Por André Magnabosco

São Paulo - O mercado brasileiro de papelão ondulado deve crescer aproximadamente 5% em 2010, de acordo com as projeções da Klabin. Líder do mercado nacional, com cerca de 20% de participação, a companhia aposta na recuperação das vendas ao setor de alimentos e bebidas, com destaque para a área de frigoríficos, para deixar para trás o mau momento enfrentado pelo setor durante o período mais adverso da crise financeira internacional.

Após um primeiro semestre fraco, com retração nas vendas de aproximadamente 7% em relação a igual período do ano passado, a recuperação da demanda no segundo semestre deve praticamente anular a perda do começo do ano. "O setor deve encerrar 2009 com estabilidade sobre 2008 ou queda de no máximo 1%", projetou a gerente geral da área de Papelão Ondulado da Klabin, Gabriela Michelucci.

A recuperação será possível porque o mercado de papelão ondulado apresentou expansão de aproximadamente 8% nos meses de setembro, outubro e novembro, na comparação com igual período de 2008, segundo ela. "Esse crescimento, pelo que temos visto, é sustentado pelo aumento das vendas de nossos clientes. Não é um movimento de formação de estoques", ressaltou a executiva, lembrando que o segmento de papelão ondulado não trabalha tradicionalmente com estocagem.

Diante da repentina expansão da demanda, a Klabin considera que já há espaço para reajustes no preço do produto e para aumento da oferta doméstica de papelão. A princípio, a companhia promoverá no segundo trimestre de 2010 um aumento marginal de oferta, de 5%, fruto de iniciativas de melhorias da produção. "Essa expansão está alinhada com a projeção de crescimento do mercado, mas se o movimento (de aumento da demanda) for maior precisaremos de uma nova fábrica", alertou à Agência Estado a executiva, que participou hoje de encontro com jornalistas promovido pela Klabin.

Uma nova unidade produtiva, segundo ela, teria capacidade anual de 90 mil a 120 mil toneladas, o equivalente a até 20% da atual oferta da companhia. "Este é um projeto que, a partir da aprovação do Conselho (de Administração), poderia partir em um prazo de um ano e meio", estimou. A Klabin, segundo Gabriela, opera hoje com 95% da capacidade instalada de papelão, alta expressiva em relação ao patamar visto no início do ano, quando a taxa de utilização da fabricante chegou a cair para 70%.

 

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