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Klabin espera alta de 80% em venda de celulose no 3º tri

O presidente da Klabin afirmou que a empresa deve conseguir reduzir os custos da fábrica de celulose em Ortigueira (PR) ao longo dos próximos trimestres


	Klabin: no segundo trimestre, o custo caixa de produção de celulose da companhia na fábrica foi de 890 dólares por tonelada
 (Divulgação)

Klabin: no segundo trimestre, o custo caixa de produção de celulose da companhia na fábrica foi de 890 dólares por tonelada (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 10h25.

São Paulo - A Klabin espera obter um aumento de 80 por cento no volume de venda de celulose no terceiro trimestre ante os três meses imediatamente anteriores, conforme a empresa vai ganhando eficiência na operação de sua primeira fábrica do produto, inaugurada no fim de junho.

Em teleconferência com analistas, o presidente da Klabin, Fabio Schvartsman, afirmou que a empresa deve conseguir reduzir os custos da fábrica de celulose em Ortigueira (PR) ao longo dos próximos trimestres, conforme vai ampliando a produção.

No segundo trimestre, o custo caixa de produção de celulose da companhia na fábrica foi de 890 dólares por tonelada e a expectativa é reduzir esse valor em 25 por cento nos próximos períodos.

Segundo Schvartsman, o processo de redução de custos de produção deve perdurar até o final do próximo ano.

No segundo trimestre, a Klabin vendeu 181 mil toneladas de celulose, cerca de 50 por cento da capacidade nominal da fábrica inaugurada no final de junho.

O executivo afirmou que a companhia deve apurar resultados de ganho de eficiência decorrentes da contratação da consultoria Falconi no quarto trimestre.

A Klabin espera ter economias de "três dígitos em base anualizada" como resultado do trabalho, disse Schvartsman sem dar mais detalhes.

Ele comentou que a análise da consultoria envolve toda as fábricas da Klabin, incluindo as que trabalham com material reciclado. "Esperamos ganhos significativos tanto nas plantas no Paraná e Santa Catarina e de reciclado", disse o presidente da empresa.

A Klabin encerrou junho com uma relação de dívida líquida sobre Ebitda avançando de 4,5 vezes um ano antes para 5,2 vezes em reais.

Segundo o diretor financeiro, Antonio Alfano, a Klabin espera encerrar este ano com alavancagem de 4,2 vezes, que deve recuar a 3,2 vezes no final do ano que vem, se o câmbio seguir no patamar atual de 3,30 reais por dólar.

Sobre as vendas de papel, Schvartsman afirmou que o nível de câmbio está tornando o mercado interno mais atraente que as exportações e que a Klabin está se preparando para redirecionar ao Brasil parte de sua produção voltada para vendas externas.

No segundo trimestre, 50 por cento do volume de vendas da companhia ficaram no mercado interno ante 64 por cento no primeiro trimestre e 68 por cento registrados um ano antes.

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