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Justiça rejeita proposta da Azul para compra de ativos da Avianca Brasil

Juiz afirmou em decisão que a Azul não tem legitimidade para invalidar o plano de recuperação aprovado anteriormente

Azul: juiz afirmou que a proposta da companhia aérea dependeria de um leilão, em modelo semelhante ao da Latam e da Gol (Azul/Divulgação)

Azul: juiz afirmou que a proposta da companhia aérea dependeria de um leilão, em modelo semelhante ao da Latam e da Gol (Azul/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2019 às 08h58.

A Justiça rejeitou ontem a oferta da Azul para ficar com os ativos da Avianca Brasil por US$ 145 milhões. O juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1.ª Vara de Falência do Estado de São Paulo, afirmou em decisão que a Azul não tem legitimidade para invalidar o plano de recuperação aprovado anteriormente, que prevê o leilão de sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs) contendo os ativos da Avianca - basicamente autorizações de pouso e decolagem em aeroportos.

"Na qualidade de titular de crédito extraconcursal (a Azul tem a receber R$ 16 mil da Avianca), a embargante carece (...) de legitimidade para impugnar o plano de recuperação judicial homologado pelo juízo", escreveu Limongi.

O plano de recuperação está travado, pois o leilão das UPIs foi suspenso, após outros credores o questionarem. A Latam e a Gol tinham se comprometido a ficar, cada uma, com uma das UPIs por US$ 70 milhões. O acordo foi fechado com a gestora americana Elliot, detentora de 74% da dívida de R$ 2,7 bilhões da Avianca Brasil.

Na decisão de ontem, o juiz afirmou ainda que a proposta da Azul dependeria de um leilão, em modelo semelhante ao da Latam e da Gol, que já vem tendo dificuldade em avançar.

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