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Justiça proíbe Ghosn de comparecer a conselho de administração da Nissan

Executivo foi destituído da presidência da montadora depois de ser detido em Tóquio acusado de fraude

Ghosn: executivo cumpre pena em prisão domiciliar (Eric Piermont/AFP)
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AFP

Publicado em 11 de março de 2019 às 08h00.

Um tribunal de Tóquio rejeitou nesta segunda-feira o pedido do ex-presidente da Renault Carlos Ghosn , em prisão domiciliar na capital japonesa, de comparecer ao conselho de administração da montadora Nissan , informou a imprensa nipônica.

O executivo franco-libanês-brasileiro foi destituído da presidência da Nissan poucos dias depois de sua detenção em Tóquio, acusado de fraude, em 19 de novembro de 2018.

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Ghosn, no entanto, permanece como integrante do conselho de administração da Nissan até que a assembleia geral de acionistas, prevista para 8 de abril, vote sua destituição.

"Como administrador tem a obrigação de participar no conselho e, portanto, se receber o direito, quer estar presente", afirmou o advogado de defesa de Ghosn, Junichiro Hironaka, antes do anúncio da decisão do tribunal.

"O tribunal deve decidir e a Nissan não tem participação direta no processo", afirmou a empresa.

Ghosn foi libertado na semana passada após o pagamento de fiança, depois de passar mais de 100 dias detido. Entre as condições para sua liberdade está a proibição de encontrar os protagonistas do caso.

O conselho de administração de Nissan se reúne na terça-feira na sede do grupo en Yokohama, na periferia de Tóquio.

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