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Justiça da França confirma condenação de PSG e Nike por fraude fiscal

Clube de futebol solicitou à empresa pagamento de parte dos salários dos jogadores, pagando menos ao órgão de seguridade social

PSG: clube terá que pagar multa de 5,5 milhões de euros (R$ 22,3 milhões), além de juros (Jeroen Meuwsen / Soccrates/Getty Images)

PSG: clube terá que pagar multa de 5,5 milhões de euros (R$ 22,3 milhões), além de juros (Jeroen Meuwsen / Soccrates/Getty Images)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2018 às 19h05.

A Corte de Cassação da França rejeitou nesta quinta-feira um recurso do Paris Saint-Germain contra uma condenação por irregularidades no pagamento de salários a jogadores, e com isso o clube terá que pagar multa de 5,5 milhões de euros (R$ 22,3 milhões), além de juros.

Em 2015, o PSG foi considerado culpado por camuflar partes do montante referente à remuneração de integrantes do elenco através da Nike, uma das parceiras do clube e que acabou multada, por sua vez, em 150 mil euros (R$ 608,7 mil) por envolvimento no caso.

De acordo com a sentença confirmada hoje, o Paris Saint-Germain solicitou à fornecedora de material esportivo que pagasse parte dos salários dos jogadores, pagando menos ao órgão de seguridade social e, também, permitindo que os atletas fossem menos taxados no imposto de renda.

A condenação é referente a um período anterior à venda do clube aos atuais proprietários. Os ex-presidentes Francis Graille e Laurent Perpère foram condenados, respectivamente, a 8 e 12 meses de prisão, com isenção de cumprimento, no entanto.

Ex-jogadores do PSG tiveram que prestar esclarecimentos à justiça por serem beneficiados pelo esquema, entre eles Ronaldinho Gaúcho, o ex-lateral-esquerdo André Luiz (que passou por São Paulo, Corinthians e seleção brasileira), o argentino Mauricio Pochettino, hoje técnico do Tottenham, e o francês Nicolas Anelka.

Embora tenha havido admissão de responsabilidade por parte de alguns dos jogadores que prestaram depoimentos, além da condenação de clube, empresa, dirigentes e alguns empresários, nenhum deles acabou incriminado.

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