Exame Logo

Justiça condena Ford a pagar R$ 162 mi ao RS

A Justiça determinou que a Ford devolva ao RS R$ 162 mi, acrescidos de atualização monetária, por ter desistido de instalar uma montadora em Guaíba, em 1999

Em 1999, após ter recebido a 1ª parcela, a Ford se retirou do negócio e foi para a Bahia alegando motivos de ordem política e atraso no repasse da segunda parcela (David Paul Morris/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 21h55.

Porto Alegre - A Justiça determinou que a Ford devolva ao Rio Grande do Sul R$ 162 milhões, acrescidos de atualização monetária, por ter desistido de instalar uma montadora em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre, em 1999.

A decisão, tomada pela juíza de Direito Lílian Cristiane Siman, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, foi tornado pública nesta terça-feira. O caso não está encerrado porque as duas partes podem recorrer às instâncias superiores.

Pelo contrato assinado em 1998 com o governo de Antônio Britto (PMDB), a Ford receberia financiamento de R$ 210 milhões, liberado em parcelas, mediante prestação de contas, além de outros incentivos, para instalar a montadora.

Em 1999, após ter recebido a primeira parcela e já no governo de Olívio Dutra (PT), a empresa se retirou do negócio e foi para a Bahia alegando motivos de ordem política e reclamando de atraso no repasse da segunda parcela.

O governo gaúcho foi à Justiça pedir a devolução do que já havia entregue à empresa. O procurador-geral adjunto do Estado, Bruno de Castro Winkler diz que a decisão é um passo importante porque reconhece parcialmente a tese do Estado de que os recursos repassados não foram utilizados para os fins aos quais estavam destinados.

A Ford não se manifestou até o fechamento desta edição.

Veja também

Porto Alegre - A Justiça determinou que a Ford devolva ao Rio Grande do Sul R$ 162 milhões, acrescidos de atualização monetária, por ter desistido de instalar uma montadora em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre, em 1999.

A decisão, tomada pela juíza de Direito Lílian Cristiane Siman, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, foi tornado pública nesta terça-feira. O caso não está encerrado porque as duas partes podem recorrer às instâncias superiores.

Pelo contrato assinado em 1998 com o governo de Antônio Britto (PMDB), a Ford receberia financiamento de R$ 210 milhões, liberado em parcelas, mediante prestação de contas, além de outros incentivos, para instalar a montadora.

Em 1999, após ter recebido a primeira parcela e já no governo de Olívio Dutra (PT), a empresa se retirou do negócio e foi para a Bahia alegando motivos de ordem política e reclamando de atraso no repasse da segunda parcela.

O governo gaúcho foi à Justiça pedir a devolução do que já havia entregue à empresa. O procurador-geral adjunto do Estado, Bruno de Castro Winkler diz que a decisão é um passo importante porque reconhece parcialmente a tese do Estado de que os recursos repassados não foram utilizados para os fins aos quais estavam destinados.

A Ford não se manifestou até o fechamento desta edição.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaEmpresasEmpresas americanasFordIndústriaMontadorasRio Grande do Sul

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame