Justiça argentina proíbe Uber em Buenos Aires
Sem regras definidas, “a empresa Uber não se responsabilizará por danos nem prejuízos", afirmou juíza
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2016 às 12h03.
A juíza portenha Claudia Alvaro determinou o bloqueio preventivo do aplicativo Uber , do site da empresa e das plataformas digitais vinculadas ao serviço na cidade de Buenos Aires, capital argentina .
A medida, segundo a juíza, vale até que a “empresa se adeque às leis da cidade”.
Na decisão, a magistrada argumentou que, sem regulamentação, o serviço privado de carro com motorista oferecido pelo aplicativo “constitui uma atividade de risco que põe em perigo a segurança pública por ser desenvolver sem controle nem supervisão do Estado”.
Os usuários do aplicativo, segundo a juíza, “estariam desprotegidos ao contratar um serviço de transporte de passageiros que não está habilitado, cujo motorista não possui licença de condutor profissional e que não tem seguro de acordo com a atividade”.
Sem regras definidas, “a empresa Uber não se responsabilizará por danos nem prejuízos relativos ao uso do serviço”, acrescentou a magistrada na medida cautelar.
O Uber foi lançado em Buenos Aires no dia 12 de abril sob protestos de taxistas locais, como ocorreu em outras cidades do mundo. Em resposta à chegada do serviço, os taxistas portenhos interromperam o trânsito na cidade em vários pontos ao longo dos últimos dias e prometem ampliar as manifestações.
A juíza portenha Claudia Alvaro determinou o bloqueio preventivo do aplicativo Uber , do site da empresa e das plataformas digitais vinculadas ao serviço na cidade de Buenos Aires, capital argentina .
A medida, segundo a juíza, vale até que a “empresa se adeque às leis da cidade”.
Na decisão, a magistrada argumentou que, sem regulamentação, o serviço privado de carro com motorista oferecido pelo aplicativo “constitui uma atividade de risco que põe em perigo a segurança pública por ser desenvolver sem controle nem supervisão do Estado”.
Os usuários do aplicativo, segundo a juíza, “estariam desprotegidos ao contratar um serviço de transporte de passageiros que não está habilitado, cujo motorista não possui licença de condutor profissional e que não tem seguro de acordo com a atividade”.
Sem regras definidas, “a empresa Uber não se responsabilizará por danos nem prejuízos relativos ao uso do serviço”, acrescentou a magistrada na medida cautelar.
O Uber foi lançado em Buenos Aires no dia 12 de abril sob protestos de taxistas locais, como ocorreu em outras cidades do mundo. Em resposta à chegada do serviço, os taxistas portenhos interromperam o trânsito na cidade em vários pontos ao longo dos últimos dias e prometem ampliar as manifestações.