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Julius Baer deve voltar às compras com acordo à vista

Uma clareza sobre o caso nos EUA significa que o Baer pode dirigir sua atenção para seu negócio principal de assessoria financeira a detentores de fortunas

Julius Baer: o banco também estava fechando os olhos para aquisições (Valentin Flauraud/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 08h15.

Zurique - O banco suíço Julius Baer está novamente buscando aquisições já que um acordo final para encerrar alegações dos Estados Unidos sobre ter ajudado ricos norte-americanos a evadir tributos está prestes a ocorrer.

As provisões para o acordo de 547 milhões de dólares, que foi aprovado pelo Departamento de Justiça mas ainda precisa de uma aprovação final de um tribunal dos EUA, contribuiu para uma queda de cerca de dois terços dos resultados do terceiro maior banco listado da Suíça em 2015.

Excluindo o caso, o Julius Baer informou nesta segunda-feira que o lucro líquido subiu em um quinto, para 701 milhões de francos suíços (686 milhões de dólares), ficando abaixo da expectativa de 729 milhões de pesquisa Reuters.

Uma clareza sobre o caso nos EUA significa que o Baer pode dirigir sua atenção para seu negócio principal de assessoria financeira a detentores de fortunas, que deve ter um impulso por conta da volatilidade dos mercados nos próximos três a cinco anos.

O banco também estava fechando os olhos para aquisições.

"Acreditamos que a consolidação (do setor bancário) na Suíça vai acelerar", disse o vice-presidente financeiro Dieter Enkelmann em coletiva de imprensa.

"Olhamos todos os alvos e caso algo se encaixe no Julius Baer da perspectiva cultural e faça sentido financeiramente, vamos entrar de cabeça." Mas um banco que o presidente-executivo, Boris Collardi, disse não estar interessado é no suíço BSI, que foi colocado a venda pelo brasileiro BTG Pactual.

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As provisões para o acordo de 547 milhões de dólares, que foi aprovado pelo Departamento de Justiça mas ainda precisa de uma aprovação final de um tribunal dos EUA, contribuiu para uma queda de cerca de dois terços dos resultados do terceiro maior banco listado da Suíça em 2015.

Excluindo o caso, o Julius Baer informou nesta segunda-feira que o lucro líquido subiu em um quinto, para 701 milhões de francos suíços (686 milhões de dólares), ficando abaixo da expectativa de 729 milhões de pesquisa Reuters.

Uma clareza sobre o caso nos EUA significa que o Baer pode dirigir sua atenção para seu negócio principal de assessoria financeira a detentores de fortunas, que deve ter um impulso por conta da volatilidade dos mercados nos próximos três a cinco anos.

O banco também estava fechando os olhos para aquisições.

"Acreditamos que a consolidação (do setor bancário) na Suíça vai acelerar", disse o vice-presidente financeiro Dieter Enkelmann em coletiva de imprensa.

"Olhamos todos os alvos e caso algo se encaixe no Julius Baer da perspectiva cultural e faça sentido financeiramente, vamos entrar de cabeça." Mas um banco que o presidente-executivo, Boris Collardi, disse não estar interessado é no suíço BSI, que foi colocado a venda pelo brasileiro BTG Pactual.

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