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Jorge Gerdau nega adesão do grupo ao Refis

Presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau afirmou que companhia não aderiu ao programa de renegociação de dívidas de impostos da Receita


	Gerdau: questionado sobre a cobrança de R$ 1,3 bilhão pela Receita, Gerdau afirmou, entretanto, que a empresa calcula dever apenas R$ 100 milhões
 (Miriam Fichtner/Pluf Fotos)

Gerdau: questionado sobre a cobrança de R$ 1,3 bilhão pela Receita, Gerdau afirmou, entretanto, que a empresa calcula dever apenas R$ 100 milhões (Miriam Fichtner/Pluf Fotos)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 12h05.

Rio - O presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau, afirmou nesta terça-feira, 10, que o grupo não aderiu ao programa de renegociação de dívidas de impostos da Receita Federal, o Refis. "Não aderimos porque não temos esse tipo de problema", afirmou o executivo.

Questionado sobre a cobrança de R$ 1,3 bilhão pela Receita, Gerdau afirmou, entretanto, que a empresa calcula dever apenas R$ 100 milhões. O empresário, que também preside Câmara de Políticas de Gestão da Presidência da República, participou na manhã desta terça de uma conferência sobre educação durante o Clinton Global Initiative, que acontece pela primeira vez no País, no Rio de Janeiro.

Gerdau comentou também o programa de concessões do governo federal, que classificou como "inteligente e promissor".

"Para atender à demanda logística precisamos ter um estoque de projetos de investimento em infraestrutura para que, em cima deles, possamos ter negociações inteligentes para novas concessões", afirmou.

Segundo Gerdau, enfrentar os desafios logísticos do País é um trabalho "enorme". "É um modelo que pode funcionar, mas precisa ter estoque de projetos para atingir rapidamente esta defasagem na logística e manter o ritmo de investimentos. Não havia uma decisão de bancar a iniciativa privada nesse processo, então o importante é o encaminhamento. Difícil é a decisão política, e isso foi feito."

Portos

O executivo também comentou a autorização para instalação de cinco novos portos no País, a partir da nova legislação aprovada no primeiro semestre. "Toda nova legislação traz uma interrupção sobre processos anteriores que vão sendo ajustados. Há um avanço, mas o cenário portuário do País, pensando na redução do custo logístico, é um desafio enorme. Vai levar anos para o Brasil atingir padrões de competitividade mundial", completou.

Gerdau avaliou ainda o trabalho na Câmara de Políticas de Gestão. "Melhoria de gestão é uma tarefa de anos, é uma mudança cultural. Em empresas privadas, este processo leva até cinco anos. Na gestão pública pode chegar a dez", afirmou. "Já era esperado essa demora, mas o governo tem que bancar. Não tem opção. Se o País quer ser competitivo, tem que melhorar a gestão", concluiu.

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