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JHSF encerra investigação sobre alegações de pagamentos ilícitos

Empresa afirmou que a decisão ocorreu por não terem sido encontrados indícios que a companhia tenha realizado pagamentos ilícitos

JHSF: decisão do conselho foi sem ressalvas, com a abstenção de voto de José Auriemo Neto (EXAME/Exame)

JHSF: decisão do conselho foi sem ressalvas, com a abstenção de voto de José Auriemo Neto (EXAME/Exame)

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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 09h53.

São Paulo - A incorporadora JHSF informou que o conselho de administração da companhia aprovou em reunião nesta sexta-feira encerrar a investigação interna para apuração de alegações de pagamentos ilícitos que deram origem a um mandado de busca e apreensão de documentos em agosto do ano passado.

Em comunicado ao mercado, a empresa afirma que a decisão dos membros do colegiado ocorre tendo em vista que, "após aproximadamente seis meses dos trabalhos investigatórios, não foram encontrados indícios para concluir que a companhia ou suas controladas tenham realizado pagamentos ilícitos".

Outro argumento para a decisão foi o acordo celebrado pelo presidente do conselho, José Auriemo Neto, com as autoridades competentes, no qual assumiu exclusiva "responsabilidade por contribuição ilegal de campanha, em que nem a companhia, nem suas controladas, tiveram envolvimento".

A decisão do conselho foi sem ressalvas, com a abstenção de voto de Auriemo Neto.

Na véspera, a JHSF informou que Auriemo Neto assinou acordo de colaboração com autoridades da operação Acrônimo da Polícia Federal, no que afirmou ter responsabilidade exclusiva por contribuição ilegal de campanha eleitoral.

A operação Acrônimo foi deflagrada inicialmente em maio de 2015 para investigar suspeita de desvio de recursos públicos para a campanha de 2014 ao governo de Minas Gerais de Fernando Pimentel (PT), que foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da ex-presidente Dilma Rousseff.

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