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JBS vai investir R$ 1,4 bilhão em 2011

Empresa não prevê novas aquisições e diz que pretende focar em suas operações nesse ano

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Rebanho do JBS: a empresa está confiante quanto ao desempenho de suas operações no Mercosul em 2011 (John Blake)

Rebanho do JBS: a empresa está confiante quanto ao desempenho de suas operações no Mercosul em 2011 (John Blake)

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Beatriz Olivon

Publicado em 24 de março de 2011 às, 11h29.

São Paulo - Em 2011, a JBS pretende se concentrar na melhoria das suas operações, após apostar numa política agressiva de aquisições nos últimos anos. A empresa pretende investir cerca de 1,4 bilhão de reais, praticamente o mesmo que desembolsou no ano passado. "Iniciamos uma nova etapa na JBS, de colher frutos de tudo que fizemos no decorrer desses últimos anos. Vamos continuar trabalhando em nossa meta de ser uma companhia integrada de alimentos", disse Wesley Batista, presidente da JBS, em teleconferência com analistas realizada hoje (24/3).

A empresa não prevê aquisições para esse ano, embora já tenha adquirido o Banco Matone em março. "Só compraremos empresas se fizerem sentido, com produtos de valor agregado e distribuição bastante capilarizada”, disse Batista.

A JBS está confiante quanto ao desempenho de suas operações no Mercosul em 2011. A empresa acredita que os bons resultados virão da maior disponibilidade de matéria prima, do aquecimento da demanda, e de ganhos de sinergias pendentes.

"Na Argentina, a situação continua difícil”, segundo Batista. A empresa já fechou unidades no país e está “tentando operar para não perder dinheiro”, segundo Batista. “Na Argentina, não há expectativas muito boas, mas esperamos não perder ou perder menos que em 2010. Mas é um país em que não entramos para operar no curto prazo”, disse Batista.

Na operação JBS USA, de bovinos (incluindo Austrália), a empresa espera uma melhoria de margens. “O momento é favorável a exportações americanas devido ao enfraquecimento do dólar”, disse Batista. Nos Estados Unidos, a empresa espera superar os resultados de 2010 em suínos e bovinos.

Já na Pilgrims Pride, a divisão de aves nos Estados Unidos, o ano está “desafiador”, segundo Batista, por causa da alta no preço dos grãos, especialmente do milho. “Acreditamos que conseguiremos repassar esse impacto no preço de venda dos nosso produtos", disse Batista. O executivo também aposta que, com a alta nos preços das carnes bovina e suína, a demanda pela carne de frango vai aumentar.

 

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