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JBS suspende abate e dá férias coletivas em unidades de MT

A JBS justificou o recesso pela necessidade de adaptar as unidades às obras de ampliação feitas recentemente


	JBS: decisão foi criticada pelo sindicato local, que reclamou não ter sido comunicado previamente
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

JBS: decisão foi criticada pelo sindicato local, que reclamou não ter sido comunicado previamente (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 19h01.

Ribeirão Preto - A JBS suspendeu o abate e concedeu férias coletivas em duas unidades de processamento de carne bovina nos municípios de Colíder e Diamantino, ambas em Mato Grosso.

As férias terão início entre a próxima sexta-feira, 5, e o dia 18 de fevereiro.

A JBS justificou o recesso pela necessidade de adaptar as unidades às obras de ampliação feitas recentemente.

A decisão foi criticada pelo sindicato local, que reclamou não ter sido comunicado previamente.

Em Colíder a ampliação ocorreu na área de desossa e em Diamantino na área de embalagens.

Segundo a assessoria de comunicação da JBS, as paradas de manutenção ocorrem normalmente e a época escolhida, que coincide com o carnaval, é um período "mais devagar" e não tem ligação com a atual "conjuntura de mercado".

Só em janeiro as exportações brasileiras de carne bovina recuaram cerca de 30%.

A companhia citou o anúncio, feito nesta terça-feira, 3, do início de operações em duas unidades de processamento de carne bovina, nas cidades Iguatemi (MS) e Araguaína (TO), ainda neste mês de fevereiro.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Laticínios do Portal da Amazônia (Sintracal), José Evandro Navarro, a JBS não comunicou a entidade da decisão das férias coletivas e não aceitou a notificação feita pelo sindicato de que o aviso deveria ter sido feito com 15 dias de antecedência.

"Eles comunicaram apenas os funcionários, o que é ilegal e iremos tomar as medidas judiciais necessárias", disse Navarro.

A companhia não informou quantos animais deixarão de ser abatidos.

Segundo o Sintracal, 700 funcionários em Diamantino e cerca de 1 mil em Colíder estarão em férias.

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