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JBS reverte prejuízo e lucra R$ 127,9 mi no 4º trimestre

São Paulo - O frigorífico JBS Friboi - maior produtor de carnes do mundo - registrou lucro líquido de R$ 127,9 milhões no quarto trimestre de 2009, revertendo, desta forma, o prejuízo de 53,2 milhões obtido no mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a receita líquida da empresa recuou 23,1%, para […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O frigorífico JBS Friboi - maior produtor de carnes do mundo - registrou lucro líquido de R$ 127,9 milhões no quarto trimestre de 2009, revertendo, desta forma, o prejuízo de 53,2 milhões obtido no mesmo período do ano anterior.

Na mesma base de comparação, a receita líquida da empresa recuou 23,1%, para R$ 7,408 bilhões. A companhia atribui a redução à valorização do real frente ao dólar no período. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 49,6%, para R$ 397,8 milhões, impulsionada por "melhorias substanciais nas operações do Brasil e EUA", enquanto a margem subiu de 2,8% para 5,4%, segundo a empresa.

No ano de 2009, a JBS Friboi teve lucro de R$ 129,4 milhões, uma expansão de 399,7% frente ao resultado de R$ 25,9 milhões do ano anterior. O Ebitda aumentou 11,2%, para R$ 1,285 bilhão, mas a margem na geração de caixa apresentou pequeno recuo de 3,8% para 3,7%.

A JBS também apresentou o resultado pro-forma, considerando a aquisição do controle acionário da norte-americana Pilgrim's Pride e a incorporação do frigorífico brasileiro Bertin, cujos processos foram concluídos no final do ano passado. Nessa base, a companhia apresenta prejuízo de R$ 223,9 milhões em 2009, influenciado, principalmente, pelo resultado negativo de R$ 586 milhões do Bertin.

A receita líquida consolidada da JBS incluindo Pilgrim's e Bertin somou R$ 55,2 bilhões no ano passado, com geração de caixa medida pelo Ebitda em R$ 3,058 bilhões (margem Ebitda de 5,5%). A empresa fechou uma emissão de debêntures conversíveis em ações no valor de US$ 2 bilhões para reduzir o endividamento líquido, que aumentou 146,4% após os dois negócios, para R$ 9,467 bilhões, o equivalente a 3,1 vezes o Ebitda da companhia. "Cabe ressaltar que o caixa atual da empresa seria suficiente para cobrir, quase que integralmente, a dívida de curto prazo da JBS", informa a empresa, no relatório que acompanha o balanço.

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