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JBS integra novamente o Índice Carbono Eficiente da B3

Renovação da presença no ICO2 da bolsa de valores reconhece o comprometimento da companhia com a redução das emissões de gases do efeito estufa

Caminhão elétrico da No Carbon, uma das iniciativas recentes da JBS para reduzir suas emissões de carbono. (JBS/Divulgação)

Caminhão elétrico da No Carbon, uma das iniciativas recentes da JBS para reduzir suas emissões de carbono. (JBS/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2023 às 15h00.

Última atualização em 12 de janeiro de 2023 às 16h50.

A JBS, mais uma vez, faz parte da carteira do Índice Carbono Eficiente da B3, a bolsa de valores brasileira. O ICO2 B3 é composto por empresas de capital aberto comprometidas com a redução de suas emissões de gases do efeito estufa (GEE). 

A renovação no ICO2 B3 neste ano é um importante reconhecimento para o mercado dos esforços da companhia, a maior do mundo no setor de alimentos, em busca das melhores práticas sustentáveis na gestão das emissões de GEE e na transparência dos avanços para uma economia de baixo carbono. 

Maurício Bauer, diretor Corporativo de Sustentabilidade da JBS no Brasil, ressalta que a presença da JBS na lista reflete as consistentes iniciativas da empresa em sua jornada para se tornar Net Zero em 2040, uma década antes da meta mundial estabelecida pelo Acordo de Paris. 

“Fomos a primeira empresa do setor de proteínas a estabelecer globalmente esse compromisso e estamos avançando em diversas frentes para chegar a esse objetivo, incluindo economia circular e energia renovável”, afirma Bauer. 

Alguns fatores que explicam a manutenção no ICO2 B3 

Movida por esse propósito, a JBS tem ampliado os investimentos em projetos ligados a essas duas áreas em especial. Entre as ações atreladas à economia circular do último ano, está, por exemplo, o lançamento da Genu-in, que produz peptídeos de colágeno e gelatina utilizando como insumo a pele de bovinos proveniente da cadeia de produção da JBS.  

Outro novo negócio que reforça a frente de economia circular na JBS é a Campo Forte, que aproveita resíduos das operações das empresas do grupo como matéria-prima para a produção de fertilizantes orgânicos, organominerais e especiais. A iniciativa é resultado de um estudo iniciado em 2016 e garante uma destinação correta e um menor impacto ambiental para esses insumos.

(ARTE/Exame)

Mais um destaque, esse na frente energia renovável, foi a inauguração da terceira unidade da JBS Biodiesel em Mafra (SC), que aumentou a capacidade de produção total de biodiesel da empresa para 720 milhões de litros por ano. Para o biocombustível, a fábrica usa óleo de fritura recuperado e óleo de soja proveniente do esmagamento de grãos usados na produção de farelo para aves e suínos. 

Fábrica da JBS Biodiesel, em Mafra, SC. (JBS/Divulgação)

Também em 2022, houve a criação da No Carbon, empresa especializada em locação de caminhões 100% elétricos. Os veículos já estão sendo usados nas frotas logísticas das marcas Seara e Friboi, pertencentes à JBS, para a distribuição de produtos nos centros urbanos. A Seara, por exemplo, completou neste mês 200 caminhões elétricos refrigerados na frota.

Na Swift, outra marca JBS, 45 lojas já são abastecidas em todo o país por painéis fotovoltaicos. A meta é usar energia limpa vinda de fazendas solares em 100% das lojas em 2025 – nos pontos de venda móveis, esse objetivo já foi atingido. Somado à eletricidade vinda das usinas, a empresa está instalando painéis solares nos telhados das lojas.  

Usina fotovoltaica mbar Porto Feliz, que abastece 11 lojas da Swift no interior de São Paulo, evitando a emissão mensal de 56,4 toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de 81 novas árvores por mês (JBS/Divulgação)

Além dessas iniciativas, a JBS se tornou, no fim de dezembro, a primeira empresa brasileira de alimentos habilitada a emitir Certificados Internacionais de Energia Renovável (I-REC), que comprovam a geração proveniente de fontes renováveis e ambientalmente responsáveis.

A certificação foi obtida com a Biolins, termelétrica da JBS localizada em Lins (SP), que usa como matéria-prima vários tipos de biomassa, como bagaço de cana, serragem de madeira e resíduos de eucalipto.

“Essa conquista é muito relevante, porque atesta que a Biolins é ambientalmente limpa e injeta energia de fonte 100% renovável no Sistema Interligado Nacional (SIN). Com isso, os detentores dos I-RECs emitidos pela Biolins poderão comprovar que a energia consumida em suas operações é limpa”, salienta Bauer. 

A termelétrica de Biolins supre 20% das necessidades de energia elétrica da JBS no Brasil. (JBS/Divulgação)

Junto a essas e outras frentes de trabalho, para alcançar seu objetivo Net Zero em 2040 a JBS está ainda investindo US$ 1 bilhão até 2030 para descarbonizar as suas operações diretas e indiretas, sendo US$ 100 milhões em pesquisa para desenvolver soluções que tornem a agropecuária mais sustentável.

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