JBS deve anunciar compra da Seara, diz jornal

São Paulo – O grupo JBS , maior processador de carne do mundo, pode anunciar a compra da Seara, divisão de aves, suínos e produtos processados do grupo Marfrig . A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, em sua versão online neste sábado.

De acordo com o texto, o anúncio da aquisição deve ser divulgado na próxima segunda-feira. O jornal, no entanto, não informou o valor da transação.

Procurado, o Marfrig informou a EXAME.com que não vai se posicionar sobre o assunto. Já o JBS disse que não vai comentar o assunto.

Na última semana, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito internacional do Marfrig de B+ para B. O rating nacional da empresa também foi rebaixado de BBB+(bra) para BBB(bra), assim como os de suas debêntures. Para completar, a agência ainda colocou os ratings da empresa em perspectiva negativa.

O tempo anda difícil para o Marfrig, que encerrou o primeiro trimestre com R$ 13,6 bilhões de dívida total e R$ 3,2 bilhões de caixa. Segundo o relatório da Fitch, a empresa terá de vender ativos para reduzir o endividamento. Caso contrário, poderá ser obrigada a pagar antecipadamente uma dívida de US$ 2,2 bilhões, por conta de cláusulas que a impedem de ultrapassar limites de dívidas.

Situação diferente vive o JBS, que teve uma forte alta no lucro líquido do primeiro trimestre, ajudado por um salto anual de mais de 20% na receita líquida do período. O lucro líquido de janeiro a março totalizou R$ 227,9 milhões, alta anual de 96,3%, superando a expectativa média do mercado.

Texto atualizado às 17h39

São Paulo – O grupo JBS , maior processador de carne do mundo, pode anunciar a compra da Seara, divisão de aves, suínos e produtos processados do grupo Marfrig . A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, em sua versão online neste sábado.

De acordo com o texto, o anúncio da aquisição deve ser divulgado na próxima segunda-feira. O jornal, no entanto, não informou o valor da transação.

Procurado, o Marfrig informou a EXAME.com que não vai se posicionar sobre o assunto. Já o JBS disse que não vai comentar o assunto.

Na última semana, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito internacional do Marfrig de B+ para B. O rating nacional da empresa também foi rebaixado de BBB+(bra) para BBB(bra), assim como os de suas debêntures. Para completar, a agência ainda colocou os ratings da empresa em perspectiva negativa.

O tempo anda difícil para o Marfrig, que encerrou o primeiro trimestre com R$ 13,6 bilhões de dívida total e R$ 3,2 bilhões de caixa. Segundo o relatório da Fitch, a empresa terá de vender ativos para reduzir o endividamento. Caso contrário, poderá ser obrigada a pagar antecipadamente uma dívida de US$ 2,2 bilhões, por conta de cláusulas que a impedem de ultrapassar limites de dívidas.

Situação diferente vive o JBS, que teve uma forte alta no lucro líquido do primeiro trimestre, ajudado por um salto anual de mais de 20% na receita líquida do período. O lucro líquido de janeiro a março totalizou R$ 227,9 milhões, alta anual de 96,3%, superando a expectativa média do mercado.

Texto atualizado às 17h39