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Jato executivo pode ser saída para Embraer na China

Atualmente, fábrica que a empresa tem em associação com a estatal chinesa Avic está ociosa

E-Jets da Embraer: em março, empresa fará última entrega prevista na China (Divulgação/Embraer)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2011 às 12h38.

Brasília - O governo brasileiro acredita que uma solução para a fábrica da Embraer na China pode ser anunciada durante a visita da presidente Dilma Rousseff, em abril. Fonte do governo afirma que a negociação para que a empresa brasileira possa fabricar jatos executivos no país asiático está "bem encaminhada", embora ainda não haja o sinal verde do governo chinês.

Desde que receberam a sinalização do primeiro ministro da China, Wen Jiabao, de que a permissão deve ocorrer, os negociadores brasileiros trabalham para que o anúncio seja feito na presença da presidente brasileira, que estará na China entre 9 e 16 abril. A proposta da Embraer foi levada no início deste mês ao premiê chinês pelos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que estiveram na China para preparar a viagem de Dilma ao País.

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A fábrica que a Embraer tem em associação com a estatal Aviation Industries of China (Avic), está ociosa. A unidade deveria fabricar o ERJ-145, de 50 lugares, mas as encomendas para esse avião desapareceram no país. Sem novos pedidos, a fábrica corre o risco de fechar.

No ano passado, o presidente da Embraer, Frederico Curado, havia dito que o prazo para uma definição em relação ao destino da fábrica seria tomada até este mês de março. "Em março teremos nossa última entrega. Se não vendermos aviões para entregar além de março, aí de fato não teremos atividades", disse o executivo, em outubro.

A empresa brasileira gostaria de ter autorização para construir um avião maior que o atual. Porém, a China está desenvolvendo os próprios aviões e enxerga na Embraer uma concorrente. A solução que está sendo negociada é permitir que a Embraer produza jatos executivos para atender os milionários chineses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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