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Japonesa Sojitz anuncia investimentos em empresa brasileira

Grupo japonês Sojitz Corporation anunciou que realizará investimento na Cantagalo General Grains S.A e em sua subsidiária CGG Trading S/A

Yoji Sato, executivo do grupo japonês Sojitz Corporation: objetivo é potenciar exportações de produtos alimentícios ao mercado asiático (Getty Images)

Yoji Sato, executivo do grupo japonês Sojitz Corporation: objetivo é potenciar exportações de produtos alimentícios ao mercado asiático (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 09h18.

Tóquio - O grupo japonês Sojitz Corporation anunciou nesta terça-feira que realizará um investimento na empresa brasileira de agronegócio Cantagalo General Grains S.A e em sua subsidiária CGG Trading S/A para potenciar as exportações de produtos alimentícios ao mercado asiático.

Segundo um comunicado publicado hoje, a Sojitz e CGG planejam investir no do porto de Itaqui, no Maranhão, onde a empresa brasileira possui silos e terras agrícolas.

A maioria das cargas de grãos procedentes do Brasil parte de portos do sul do país, dada a escassez de infraestruturas para tramitar as operações de carga e descarga.

Com a finalização do terminal de Itaqui, que já está em construção, as duas empresas esperam encurtar o tempo de carga e a rota de transporte de grãos até a Ásia.

Atualmente, a CGG possui umas 150 mil hectares de área cultivável e colhe cerca de 2 milhões de toneladas de grão por ano.

Em virtude do acordo com a Sojitz, ambas as empresas pretendem melhorar a qualidade do solo cultivável, expandir esse terreno até 200 mil hectares e também o volume do grão cultivado, com uma meta de até "6 milhões de toneladas ao ano a partir de 2020".

Desta forma, a Sojitz pretende dar prioridade à compra de grão (soja, milho, trigo e outros) da CGG para vendê-lo na China (país que importa 70% do grão de soja do mundo), Japão e outros mercados asiáticos.

De acordo com o comunicado divulgado hoje, a Sojitz tem o objetivo de aumentar o volume exportável de grãos que maneja até 10 milhões de toneladas em 2020.

Na atualidade, com o aumento do consumo de grãos no mundo todo, os grupos japoneses buscam elevar as provisões em todo o continente americano e na Europa Oriental para abastecer o cada vez mais povoado mercado asiático.

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