Negócios

Itaú Unibanco tem inadimplência de 4,2% no 1º trimestre

O patamar é o mesmo do final de 2010

Com o crescimento da taxa de calotes, o Itaú Unibanco resolveu aumentar a provisão para devedores duvidosos (Wikimedia Commons)

Com o crescimento da taxa de calotes, o Itaú Unibanco resolveu aumentar a provisão para devedores duvidosos (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 09h56.

São Paulo - O índice de inadimplência do Itaú Unibanco começou o ano estável. O indicador, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 4,2% no primeiro trimestre de 2011, no mesmo nível do trimestre anterior. Na comparação anual houve queda, pois o indicador fechou março de 2010 em 4,8%.

A inadimplência no trimestre passado foi puxada pelas operações com pessoas jurídicas, principalmente pequenas e médias empresas. O indicador subiu de 2,9% no fim do ano passado para 3,1% em março deste ano. Na comparação com os meses de janeiro a março de 2010, houve uma queda, pois o indicador estava em 3,3%.

Nas operações com pessoas físicas, houve quedas tanto na comparação trimestral quanto na anual. Em dezembro, o índice estava em 5,8%, baixando para 5,7% em março de 2011. No primeiro trimestre de 2010, o indicador de inadimplência estava em 6,7%.

Com o crescimento da taxa de calotes, o Itaú Unibanco resolveu aumentar a provisão para devedores duvidosos (PDD). O saldo da PDD complementar subiu R$ 221 milhões no fim do primeiro trimestre deste ano, atingindo R$ 22,239 bilhões. Já o saldo da provisão mínima exigida pelo Banco Central (BC) teve queda de R$ 306 milhões no mesmo período.

Basileia

O índice de Basileia, que mede a solvência do banco - quanto ele pode emprestar no crédito sem comprometer o capital - ficou em 16,1%, abaixo dos 17,3% do primeiro trimestre de 2010. A queda foi puxada pelas operações de crédito, que cresceram 21,9% no período. Mesmo com a redução, o indicador ainda está bem acima do mínimo exigido pelo BC, de 11%. Na comparação com dezembro de 2010, houve melhora do índice, que estava em 15,4%.

Acompanhe tudo sobre:BancosDívidas pessoaisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinançasItaúItaúsa

Mais de Negócios

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista