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Itaú Unibanco fecha compra da Credicard por R$ 2,7 bi

O negócio não inclui os cartões American Airlines, Corporate, Credicard Platinum (exceto Credicard Exclusive) e os cartões com as marcas Citi e Diners


	De acordo com comunicado do Itaú, as bases contratuais dos clientes da Credicard, atualmente existentes, não terão nenhuma alteração em decorrência da operação
 (Dilvugação/Montagem/EXAME.com)

De acordo com comunicado do Itaú, as bases contratuais dos clientes da Credicard, atualmente existentes, não terão nenhuma alteração em decorrência da operação (Dilvugação/Montagem/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 21h04.

São Paulo - O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira a compra da Credicard por 2,767 bilhões de reais em dinheiro, elevando as apostas do grupo no setor de cartões.

A operação, da qual a marca Credicard faz parte, envolve a compra do Banco Citicard, com uma carteira de crédito de 7,3 bilhões de reais ao fim de 2012 e com uma base de 4,8 milhões de cartões de crédito, além de 96 lojas da Credicard Financiamentos, compondo ativos totais de 8 bilhões de reais.

O negócio não inclui os cartões American Airlines, Credicard Platinum (exceto Credicard Exclusive) e as marcas Citi, Diners, nem os cartões corporate. Os resultados realizados pelo grupo em 2013 já serão contados como parte do Itaú Unibanco.

"É uma aquisição que confirma e reforça nosso crescimento em mercados estratégicos", disse o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, em comunicado. "As oportunidades de crescimento no país passam pela bancarização e o cartão de crédito é um dos principais instrumentos para este fim".

Apesar de se apresentar como líder, o banco não informa qual sua participação do mercado que, segundo a Abecs, entidade que representa as indústria de cartões, movimentou 724,3 bilhões de reais em 2012, uma expansão anual de 17,9 %. Para este ano, a expectativa da Abecs é que o setor movimente 847 bilhões de reais, crescimento de 16,9 %.

Já o Citi, que vem se desfazendo de ativos em várias partes do mundo como parte do processo de reestruturação por que passa desde a crise financeira nos Estados Unidos, em 2008, viu a transação como meio de se concentrar em atividades mais estratégicas no país. Em dezembro, o banco anunciara o fechamento de 14 de suas 198 agências no país.

"Estamos encontrando formas de otimizar nossos negócios e de focar em segmentos específicos nos mercados emergentes, em linha com a nossa estratégia global" disse o presidente-executivo do Citi América Latina, Francisco Aristeguieta.

O Citi informou que deve ter um ganho de 300 milhões de dólares com a venda, após impostos.

Atualizada às 21h03

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