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Itaú demite 50 funcionários que solicitaram auxílio emergencial

Em nota, o banco afirma que a ética é um valor fundamental, que deve ser cultivado não apenas nas decisões da instituição, mas também dos seus colaboradores

Itaú Unibanco (ITUB4) (Pilar Olivares/Reuters)

Itaú Unibanco (ITUB4) (Pilar Olivares/Reuters)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 4 de março de 2021 às 15h51.

Última atualização em 4 de março de 2021 às 17h27.

O Itaú Unibanco decidiu demitir 50 funcionários que solicitaram, em 2020, o auxílio emergencial fornecido pelo governo federal de R$ 600 para desempregados e trabalhadores informais afetados pela pandemia. A informação havia sido divulgada mais cedo pelo jornal Folha de S. Paulo e foi confirmada à EXAME pelo banco.

O Itaú emitiu um comunicado interno em que divulgou as demissões. Em nota, o banco afirma que a ética é um valor fundamental, que deve ser cultivado não apenas nas decisões da instituição, mas também dos seus colaboradores. Assim, o pedido configura desvio de conduta.

Segundo as regras do governo, quem tem emprego ou recebeu acima do teto de R$ 28,5 mil do Imposto de Renda de 2018 não tem direito ao benefício. Não está claro, porém, se os ex-funcionários do Itaú receberam o auxílio.

Nesta quinta-feira, o Senado aprovou o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que abre caminho para uma nova rodada do auxílio emergencial.

As novas parcelas do auxílio emergencial devem ser de quatro parcelas de R$ 250, nos meses de março, abril, maio e junho, a fim de combater os efeitos econômicos nocivos da pandemia da covid-19.

 

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