Itaú, Bradesco e Santander têm interesse por Credicard
Os três maiores bancos privados do país devem fazer ofertas pela Credicard, que foi colocada à venda pelo Citibank
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2013 às 11h20.
São Paulo - Termina nesta sexta-feira o prazo para que os interessados apresentem propostas pela Credicard, que foi colocada à venda pelo Citibank .
O jornal O Estado de S.Paulo apurou que os três maiores bancos privados do País devem fazer ofertas: Itaú, Bradesco e Santander. O Banco do Brasil, que participou de grande parte do processo, desistiu. Nenhuma das instituições se pronunciou sobre o assunto.
Executivos dos três bancos continuavam a analisar, no início da noite de quinta-feira, os números da Credicard para decidir se fariam mesmo uma oferta. A reportagem ouviu de fontes diferentes um argumento comum em negociações empresariais neste estágio: ninguém cometeria loucuras para comprar o ativo.
Hoje, a Credicard possui 4,7 milhões de cartões de crédito, respondendo por cerca de 10% do faturamento do setor no País. O negócio, porém, é mais amplo. Inclui uma área de financiamentos que engloba os segmentos de crédito ao consumo (incluindo consignado) e imobiliário.
A venda integra os planos globais do Citigroup após a reestruturação que se seguiu à eclosão da crise imobiliária nos EUA, em 2008. O banco, que já foi o maior do mundo, estabeleceu alguns focos de negócio. Nessa estratégia, decidiu abrir mão da Credicard.
Nas últimas semanas, circularam inúmeros rumores no mercado sobre as negociações. Algumas fontes diziam que o favorito à compra era o Itaú, justamente pelo profundo conhecimento do negócio. Outras argumentavam que a compra seria mais estratégica para o Bradesco, que incrementaria ainda mais um ramo de atuação que vem crescendo fortemente no País.
Uma fonte que conhece o assunto lembra, porém, que as propostas, se vierem, serão conhecidas apenas nesta sexta-feira. Observa, ainda, que todo bom negociador evita, de antemão, mostrar o real apetite que tem no negócio. A mesma fonte comenta que o vencedor não será necessariamente conhecido hoje, visto que as potenciais propostas não devem ser tão distintas entre si.
São Paulo - Termina nesta sexta-feira o prazo para que os interessados apresentem propostas pela Credicard, que foi colocada à venda pelo Citibank .
O jornal O Estado de S.Paulo apurou que os três maiores bancos privados do País devem fazer ofertas: Itaú, Bradesco e Santander. O Banco do Brasil, que participou de grande parte do processo, desistiu. Nenhuma das instituições se pronunciou sobre o assunto.
Executivos dos três bancos continuavam a analisar, no início da noite de quinta-feira, os números da Credicard para decidir se fariam mesmo uma oferta. A reportagem ouviu de fontes diferentes um argumento comum em negociações empresariais neste estágio: ninguém cometeria loucuras para comprar o ativo.
Hoje, a Credicard possui 4,7 milhões de cartões de crédito, respondendo por cerca de 10% do faturamento do setor no País. O negócio, porém, é mais amplo. Inclui uma área de financiamentos que engloba os segmentos de crédito ao consumo (incluindo consignado) e imobiliário.
A venda integra os planos globais do Citigroup após a reestruturação que se seguiu à eclosão da crise imobiliária nos EUA, em 2008. O banco, que já foi o maior do mundo, estabeleceu alguns focos de negócio. Nessa estratégia, decidiu abrir mão da Credicard.
Nas últimas semanas, circularam inúmeros rumores no mercado sobre as negociações. Algumas fontes diziam que o favorito à compra era o Itaú, justamente pelo profundo conhecimento do negócio. Outras argumentavam que a compra seria mais estratégica para o Bradesco, que incrementaria ainda mais um ramo de atuação que vem crescendo fortemente no País.
Uma fonte que conhece o assunto lembra, porém, que as propostas, se vierem, serão conhecidas apenas nesta sexta-feira. Observa, ainda, que todo bom negociador evita, de antemão, mostrar o real apetite que tem no negócio. A mesma fonte comenta que o vencedor não será necessariamente conhecido hoje, visto que as potenciais propostas não devem ser tão distintas entre si.