Investidor da Telecom Italia quer reformulação de conselho
Marco Fossati exigiu um encontro de acionistas para discussão de uma reformulação do Conselho de Administração da empresa
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 09h17.
Milão - O investidor da Telecom Italia Marco Fossati, que tem cobrado nova estratégia e nova equipe de gestão para recuperar a companhia, exigiu um encontro de acionistas para discussão de uma reformulação do Conselho de Administração da empresa.
Fossati, cuja holding familiar Findim detém 5 por cento da Telecom Italia, não deu mais detalhes sobre a proposta em comunicado divulgado pela empresa nesta quinta-feira. O pedido precisa ser aprovado pelo Conselho atual da companhia antes de ser colocado em prática.
O empresário tem sido visto como opositor à possível venda da TIM Participações como forma de melhorar as finanças da Telecom Italia, pressionada por dívida líquida de quase 29 bilhões de euros. A venda da unidade brasileira da companhia italiana deve ser apoiada pela espanhola Telefónica.
A Telefónica deve ganhar controle sobre a Telecom Italia depois de ter obtido acordo em setembro que permitirá ao grupo espanhol gradualmente aumentar sua participação na holding controladora da companhia italiana, a Telco, que detém 22,4 por cento da empresa.
Fossati, que tem cobrado mudanças na estrutura societária da Telecom Italia e defendido fusão da empresa com outro grupo de telecomunicações, argumenta que a TIM oferece oportunidades para a empresa italiana ao estar em um mercado em crescimento.
No documento divulgado nesta quinta-feira, a Findim afirma que o acordo da Telefónica pode afetar a estratégia e a gestão da Telecom Italia, especialmente no Brasil e na Argentina, onde a companhia italiana detém a Telecom Argentina.
O novo presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, deve apresentar um novo plano de negócios para a companhia durante reunião do Conselho marcada para 7 de novembro, quando a empresa divulga resultado trimestral.
Ele foi indicado para o cargo depois do acordo da Telefónica e substituiu Franco Bernabè, que renunciou em meio a um confronto de estratégia com acionistas da Telco.
Bernabè era contrário ao acordo com a Telefónica, afirmaram várias fontes, mas não conseguiu apoio para um aumento de capital da Telecom Italia.
Milão - O investidor da Telecom Italia Marco Fossati, que tem cobrado nova estratégia e nova equipe de gestão para recuperar a companhia, exigiu um encontro de acionistas para discussão de uma reformulação do Conselho de Administração da empresa.
Fossati, cuja holding familiar Findim detém 5 por cento da Telecom Italia, não deu mais detalhes sobre a proposta em comunicado divulgado pela empresa nesta quinta-feira. O pedido precisa ser aprovado pelo Conselho atual da companhia antes de ser colocado em prática.
O empresário tem sido visto como opositor à possível venda da TIM Participações como forma de melhorar as finanças da Telecom Italia, pressionada por dívida líquida de quase 29 bilhões de euros. A venda da unidade brasileira da companhia italiana deve ser apoiada pela espanhola Telefónica.
A Telefónica deve ganhar controle sobre a Telecom Italia depois de ter obtido acordo em setembro que permitirá ao grupo espanhol gradualmente aumentar sua participação na holding controladora da companhia italiana, a Telco, que detém 22,4 por cento da empresa.
Fossati, que tem cobrado mudanças na estrutura societária da Telecom Italia e defendido fusão da empresa com outro grupo de telecomunicações, argumenta que a TIM oferece oportunidades para a empresa italiana ao estar em um mercado em crescimento.
No documento divulgado nesta quinta-feira, a Findim afirma que o acordo da Telefónica pode afetar a estratégia e a gestão da Telecom Italia, especialmente no Brasil e na Argentina, onde a companhia italiana detém a Telecom Argentina.
O novo presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, deve apresentar um novo plano de negócios para a companhia durante reunião do Conselho marcada para 7 de novembro, quando a empresa divulga resultado trimestral.
Ele foi indicado para o cargo depois do acordo da Telefónica e substituiu Franco Bernabè, que renunciou em meio a um confronto de estratégia com acionistas da Telco.
Bernabè era contrário ao acordo com a Telefónica, afirmaram várias fontes, mas não conseguiu apoio para um aumento de capital da Telecom Italia.