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Intel Capital adquire participação na brasileira PagPop

Braço de investimento do grupo de tecnologia Intel vai destinar cerca de US$ 40 milhões a dez empresas inovadoras - PagPop é uma delas

Márcio Campos, da PagPop: empresa integra o time das dez companhias que receberam aporte de US$ 40 milhões da Intel Capital (Divulgação/pagpop)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 10h01.

São Paulo - A Intel Capital, braço de investimentos da empresa de tecnologia Intel, anunciou ontem um investimento de cerca de 40 milhões de dólares em dez startups ao redor do mundo. A brasileira PagPop é uma delas. A empresa opera uma plataforma que permite aos lojistas o uso de celulares para receber pagamentos com cartão de crédito.

A inspiração surgiu depois do dentista Márcio Campos, fundador da PagPop, perceber a dificuldade em aceitar cartões no seu consultório. Hoje, a empresa conta com cerca de 15.000 credenciados no país, que contribuem com uma mensalidade, além de pagarem uma taxa sobre as transações. À EXAME.com, o executivo contou que o investimento inicial para estruturar o negócio foi de 50.000 reais. Posteriormente, a PagPop recebeu apoio da aceleradora carioca 21212.

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Segundo a Intel, o investimento nas dez empresas inovadoras "quer ajudar essas companhias a crescer para o próximo nível". O valor que cada uma receberá não foi divulgado.

Fazem parte do time as americanas Box, de desenvolvimento de softwares corporativos, Tier 3, de serviços de nuvem, Jelli, que opera um sistema de rádio na web, e NewAr, dona de uma plataforma móvel que dispara comandos a partir de noções de proximidade. Duas companhias que receberão aportes são chinesas: Transmension, provedora de jogos na TV, e UUcun, plataforma móvel de publicidade. Completam o grupo a indiana Hungama.com, de entretenimento digital, a coreana LIFO Interactive, que desenvolve jogos, e a taiwanesa Focal Tech, de circuitos integrados.

O aporte em companhias em fase inicial é uma estratégia de longa data da Intel Capital. Desde 1991, a companhia já investiu mais de 10,7 bilhões de dólares em 1.257 empresas no mundo. Mais de 200 foram à bolsa e outras 308 se envolveram em fusões e aquisições posteriores. No ano passado, foram aplicados 526 milhões de dólares com esse propósito, com metade do investimento voltado para companhias fora dos Estados Unidos e Canadá.

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