Negócios

Ilegalidade é pior que campanha antitabagista, diz Souza Cruz

Entrada de produtos irregulares torna a concorrência desleal no país

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 19 de junho de 2012 às 17h53.

São Paulo – Hoje pelo menos dois fatores assombram o setor tabagista no Brasil: a entrada de produtos ilegais e as campanhas antitabagistas. Mas, para o presidente da Souza Cruz, Dante Letti, a ilegalidade de cigarros é muito mais prejudicial para as companhias do setor.

“Ela (a ilegalidade) tira nosso mercado e não temos como competir, pois os preços são muito inferiores. Já as campanhas, que alertam sobre os riscos cigarro, acabam afetando todos os players desse mercado”, disse o executivo. Hoje, os cigarros irregulares detêm quase 30% de participação.

Apesar das adversidades, neste ano, a Souza Cruz estima crescer entre 8% e 9%, mas pode ser maior. Investir em marcas premium é uma das estratégias da companhia para continuar aumentando suas vendas. “São produtos com maior valor agregado e geram mais rentabilidade para a companhia”, disse Letti.

Dentre as marcas de maior crescimento em 2010, Free, Dunhill e Lucky Strike foram as que apresentaram maior alta das vendas.  “O atual situação econômica do Brasil acaba favorecendo nossas marcas premium”, afirmou o executivo.

Letti participou, nesta quarta-feira (6/7), da premiação Melhores e Maiores, da revista EXAME. A Souza Cruz foi premiada como melhor empresa de bens de consumo de 2010.
 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas inglesasMelhores e MaioresSouza Cruz

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões