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iFood lança novidade: pedir para comer no restaurante

“Como foodtech líder, utilizamos tecnologia para entregar diversas soluções de alimentação”, diz diretor de novos negócios

iFood: Ao chegar ao local, o consumidor abre o menu por meio da leitura do código QR e faz pedido e pagamento pelo app (iFood/Divulgação)

iFood: Ao chegar ao local, o consumidor abre o menu por meio da leitura do código QR e faz pedido e pagamento pelo app (iFood/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 25 de agosto de 2019 às 13h00.

Última atualização em 11 de outubro de 2019 às 10h40.

O iFood, empresa de delivery de alimentos que nasceu para trazer pratos dos restaurantes para a casa ou trabalho dos consumidores, acaba de lançar uma novidade para fechar o ciclo. O novo formato, chamado de “Na Mesa”, permite pedir um prato pelo aplicativo para comer no próprio restaurante. 

Ao chegar ao local, o consumidor abre o menu por meio da leitura do código QR, que está disponível na mesa do restaurante, e faz o pedido e o pagamento pelo app. Ao invés de ser atendido por um garçom, o pedido vai diretamente para a cozinha do restaurante. 

Por enquanto disponível apenas em um restaurante da Benjamin Padaria, o modelo começou a ser testado na última terça-feira, dia 20. De acordo com Jason Oh, diretor de novos negócios do iFood, a ideia é facilitar a jornada de consumo, do pedido ao pagamento, e aumentar a agilidade dos restaurantes.

O iFood está presente em mais de 500 cidades brasileiras e chegou a 12,6 milhões de usuários. Os pedidos são feitos para mais de 66 mil restaurantes e entregues por 120 mil entregadores. Apenas em março deste ano, a empresa processou 17,4 milhões de pedidos, aumento de 130% na comparação com março de 2018.

De acordo com o iFood, sua média de 558 mil encomendas por dia o faz superar o principal player americano do segmento.

Para aumentar a recorrência dos clientes, a empresa tem testado novos métodos. Os consumidores já podem fazer pedidos pelo app e retirar nos restaurantes. Também é possível pagar por uma refeição em um restaurante a partir do aplicativo usando o código QR.

“Como foodtech líder, utilizamos tecnologia para entregar diversas soluções de alimentação”, disse Oh. “Dessa forma, o cliente vai comandar o pedido na palma da mão, experimenta pedir online e também vivencia a experiência no restaurante, porém sem filas ou esperas”, afirmou. 

Recentemente, a companhia lançou uma opção corporativa para os pedidos feitos no aplicativo. Por ora, serão dois produtos: o iFood Office (escritório, em inglês), para pedir refeições na conta da empresa, e o iFood Card, um cartão pré-pago que pode ser oferecido aos funcionários para pagamento de refeições específicas.

O Uber Eats também permite que um pedido feito pelo aplicativo seja retirado no restaurante, sem custo. A novidade foi lançada em junho deste ano, em parceria com restaurantes selecionados. O modelo já funciona em restaurantes nos Estados Unidos e na Europa. Na América Latina, os testes começaram em Cidade do México, Guadalajara (México) e San José (Costa Rica).

Meio de pagamento

Além de diminuir a fila e espera pela conta, a novidade do iFood deve impulsionar o uso do aplicativo do iFood como meio de pagamentos.

A solução de pagamentos por código QR deve chegar a 3 mil restaurantes até o fim do ano, para ajudar a agilizar o atendimento e diminuir filas. O pagamento por cartão ou até mesmo via celular, com a tecnologia NFC através do Samsung Pay ou Apple Pay, é mais lento, porque precisa ser feito um por vez. Já o código QR pode ser lido por diversas pessoas ao mesmo tempo.

A companhia tem grandes ambições para seu meio de pagamento. Depois de investir na plataforma de pagamento Zoop, a Movile, grupo de tecnologia que controla o iFood, quer tornar sua plataforma de pagamentos Movile Pay a maior fintech da América Latina.

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