Negócios

Iberdrola quer ser majoritária na Neoenergia, diz presidente

Empresa espanhola tem, atualmente, participação de 39% na brasileira Neoenergia

No Brasil, a Iberdrola adquiriu a distribuidora Elektro em 2011 (Divulgação)

No Brasil, a Iberdrola adquiriu a distribuidora Elektro em 2011 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 13h49.

Madri - A Iberdrola pretende ser acionista majoritária da Neoenergia, empresa do setor elétrico brasileiro na qual o grupo espanhol tem um participação de 39 por cento.

"No Brasil, estamos negociando... O objetivo é que a Iberdrola tenha a maioria da Neoenergia" , disse o presidente da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, a analistas.

A Iberdrola estaria negociando a compra de participação na Neoenergia do Banco do Brasil e do fundo de pensão Previ, dos funcionários do banco estatal, de 61 por cento, conforme já reportado pela Reuters anteriormente.

A Neoenergia controla as distribuidoras Celpe, Cosern e Coelba, todas no Nordeste do Brasil, além de ativos no setor de geração.

Durante conferência com analistas na manhã desta quinta-feira, o presidente da Iberdrola disse ainda que a única operação corporativa da empresa em andamento é, justamente, a reorganização dos negócios no Brasil.

No mercado brasileiro, o grupo espanhol adquiriu a distribuidora Elektro no início deste ano.

Agentes de mercado consideravam a Elektro como um dos alvos de aquisição cobiçados pela CPFL Energia, uma das empresas brasileiras que lideram o movimento de consolidação do setor e na qual o Previ também tem participação acionária. Assim, especula-se que a Elektro poderia ser a moeda de troca da Iberdrola pelo aumento da participação da espanhola na Neoenergia.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricaServiçosEnergiaEletricidadeHidrelétricasAcionistas

Mais de Negócios

6 franquias baratas a partir de R$ 19.900 para empreender de home office

Deu ruim no início. Agora, R$ 160 mi com suplementos e snacks saudáveis

O grupo de R$ 1,5 bi no centro da corrida por obras rápidas — e sem tijolo

Panetone de 36 horas muda o rumo da Romanato, um negócio de R$ 250 milhões