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Ibama exige que Samarco apresente novo Plano de Recuperação

O plano foi considerado “genérico e superficial” pelo Ibama, que avaliou que se trata de um "plano preliminar", ao contrário do que foi pedido pelo órgão

Samarco: o plano foi considerado “genérico e superficial” pelo Ibama, que avaliou que se trata de um "plano preliminar", ao contrário do que foi pedido pelo órgão (Ricardo Moraes/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 09h37.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou ontem (28) que encaminhou ofício na quarta-feira (27) à mineradora Samarco , responsável pela catástrofe ambiental provocada pelo rompimento de barragem em Mariana (MG), exigindo que a empresa apresente um novo Plano de Recuperação Ambiental da região afetada pelo desastre.

O plano foi considerado “genérico e superficial” pelo Ibama, que avaliou que se trata de um "plano preliminar", ao contrário do que foi pedido pelo órgão.

Segundo informações divulgadas pelo Ibama, a equipe técnica responsável pela análise considerou que o levantamento dos impactos e as ações propostas pela Samarco tem “caráter genérico e superficial, sem considerar o imenso volume de informações produzidas e disponíveis até o momento, além de apresentar pouca fundamentação metodológica e científica”.

O plano apresentado pela Samarco, de acordo com a análisa do Ibama, "não especifica, por exemplo, quais espécies da flora foram afetadas, quantas destas se encontram em risco de extinção ou quantas tem distribuição restrita nos locais atingidos pela lama".

Também não consta no documento a altura da lama depositada nas margens, subestima o impacto da tragédia na fauna aquática e faz uma abordagem superficial dos impactos na fauna terrestre. De acordo com a avaliação, a empresa "minimiza todos os impactos ambientais da ruptura da barragem”.

Segundo os analistas do Ibama “a falta de prazos definidos impossibilita qualquer monitoramento das atividades a serem desenvolvidas por parte dos órgãos competentes”. Outro ponto destacado na análise feita pela equipe técnica do Ibama foi que os impactos sociais diretos e indiretos não foram sequer citados.

A Samarco tem até o dia 17 de fevereiro para entregar as complementações e atualizações exigidas. A mineradora entregou o documento no dia 18 de janeiro na Superintendência do Ibama em Minas Gerais e a análise do Ibama foi concluida no dia 21 .

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O plano foi considerado “genérico e superficial” pelo Ibama, que avaliou que se trata de um "plano preliminar", ao contrário do que foi pedido pelo órgão.

Segundo informações divulgadas pelo Ibama, a equipe técnica responsável pela análise considerou que o levantamento dos impactos e as ações propostas pela Samarco tem “caráter genérico e superficial, sem considerar o imenso volume de informações produzidas e disponíveis até o momento, além de apresentar pouca fundamentação metodológica e científica”.

O plano apresentado pela Samarco, de acordo com a análisa do Ibama, "não especifica, por exemplo, quais espécies da flora foram afetadas, quantas destas se encontram em risco de extinção ou quantas tem distribuição restrita nos locais atingidos pela lama".

Também não consta no documento a altura da lama depositada nas margens, subestima o impacto da tragédia na fauna aquática e faz uma abordagem superficial dos impactos na fauna terrestre. De acordo com a avaliação, a empresa "minimiza todos os impactos ambientais da ruptura da barragem”.

Segundo os analistas do Ibama “a falta de prazos definidos impossibilita qualquer monitoramento das atividades a serem desenvolvidas por parte dos órgãos competentes”. Outro ponto destacado na análise feita pela equipe técnica do Ibama foi que os impactos sociais diretos e indiretos não foram sequer citados.

A Samarco tem até o dia 17 de fevereiro para entregar as complementações e atualizações exigidas. A mineradora entregou o documento no dia 18 de janeiro na Superintendência do Ibama em Minas Gerais e a análise do Ibama foi concluida no dia 21 .

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